31.8.07

too scared to own up to one little lie

Não ter dinheiro me irrita muito. O mais perto que cheguei de ganhar dinheiro (além da megasena) foi cogitar a possibilidade de recolher as apostas de muita gente que jurava que eu não ia conseguir ficar solteira por muito tempo. Ia me render um bom dinheiro. Mas provar que eles tavam errados é um prêmio de consolação, mesmo que essa comprovação não seja proposital. É natural. Ficar sozinha não é um problema pra mim, nunca me incomodei com isso. Nunca foi uma questão, really.
Voltando.
Acho que grande parte do motivo pelo qual eu não tenho um emprego é o fato de que eu não sei fazer propaganda de mim (quem quiser analisar e levar mais a fundo, pode ir que eu fico aqui olhando. Vai que eu te espero). Não sei mesmo, me sinto muito desconfortável. A coisa já começa ao perceber que o empregador não dá muito por mim. Eu acho que é a impressão que muita gente tem de mim, inclusive socialmente. Tipo bege mesmo. Então eu tenho que conquistar. E fica mais fácil conquistar num ambiente relaxado, depois de uma taça de vinho ou durante uma conversa engraçada. Eu só ouvia dos supervisores na faculdade que, oh, surpresa, só me conheceram pelos trabalhos escritos. Timidez é foda. Se as entrevistas fossem pelo computador, eu tenho certeza que já estaria empregada agora. Mas não são, então eu bombo no msn. Porque na frente daquela gente, eu não consigo mostrar que, se eu sou uma pessoa obsessiva com os meus seriados, ganhando bem eu fico obsessiva com o trabalho e vou ser tipo ultra produtiva. E eles poderiam me explorar e abusar que eu ia gostar. Se eu consigo ser maníaca quando checo mil vezes blogs, fotologs e contadores, ganhando bem eu consigo fazer um trabalho quase perfeito*. Se eu consigo lembrar de quotes de filmes dois anos depois de ver, é bem possível que, ganhando bem, eu consiga lembrar do nome de todos os colegas de trabalho e suas preferências de café. Além de lembrar de trabalhar, né. Se eu consigo passar o dia baixando música, a maioria de banda que eu não conheço mas gostei do nome, ganhando bem eu até poderia me interessar pelos serviços por causa dos motivos mais banais. Se eu consigo tirar foto "com" o Gasparetto (pra minha mãe, que se diverte com as bichices dele) e pedir leite na Bella Paulista, ganhando bem eu não teria medo de ser diferente e não cederia à peer pressure. E tipo não ter medo de ser ridícula se me parece uma boa idéia. Beeem ridícula. Mas (ainda no tema ridículo) ao mesmo tempo, se eu consigo ser a primeira a correr rindo desesperadamente quando algum amigo toca a campainha de um prédio qualquer no meio da madrugada/manhã, ganhando bem eu consigo apoiar quem eu acho divertido e criativo (apesar de que tocar campainha e sair correndo é bem anos 90).
Se eu consigo cortar a comida pra minha vó comer, ajudar meu vô a andar, ser a única responsável de lembrar de todas as contas dessa casa, ir ao supermercado pelo menos duas vezes por semana, levar os velhinhos ao médico, servir o jantar pra minha mãe quando ela chega cansada em casa, ser gentil com o meu irmão, ter paciência pra ensinar a minha mãe mexer com alguns programas no computador, me permitir às vezes voltar pra casa semi bêbada e sangrando, organizar as contas dos velhinhos, organizar os horários dos remédios dos velhinhos, ser gentil com o meu irmão, estar relativamente disponível pros meus amigos, ainda estar viva depois dos 2 anos mais difíceis da minha vida e gostando de estar viva...se eu consigo tudo isso, acho que não tem muita coisa que eu não consiga fazer.
Exceto falar cara a cara com algum desconhecido que pode me dar dinheiro periodicamente, né.



* minha mãe diz que eu nunca poderia ser controladora de vôo porque ficaria checando mil vezes as contas e traria o próprio apocalipse pro céu brasileiro.

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29.8.07

it would never work out: you're a taurus, he's a gemini; he's lutheran, and you're dead

Dois dias por semana, eu acordo cedo. Cedo mesmo, de doer. Aí eu saio de casa de pijama. Na verdade, de roupa velha. Eu tenho mais roupa de dormir do que roupa de ficar acordada. Então levo minha vó ao médico parecendo uma figurante de last days, vestida com roupas gigantes e velhas enquanto resmungo baixo. Amaldiçôo todos os carros e torço pra não acabar a gasolina. Eu não abasteço mesmo quando preciso porque isso implicaria em sair do carro e eu não tô tão desapegada assim. Não faz muito sentido porque, se a gasolina acabar, além de passar vergonha eu vou ter que fazer força. E eu não tenho força quando tenho sono.
Chego no médico, vejo velhinhas saindo de todos os cantos. Tô sempre de óculos escuros pra cochilar ou fingir que tô cochilando, porque velhinhas são pessoas desconfiadas. Olham mesmo. E isso me incomoda muito, acho que por causa do sono extremo. Dá vontade de me fazer de morta e de repente levantar gritando IS THERE SOMETHING YOU LACK?! WHEN I'M FLAT ON MY BACK?! IS THERE SOMETHING THAT I CAN DO FOOOR YOU? Ou algo mais pervertido. Dá vontade. Quando eu consigo cochilar e sonho com a Feist, acordo com o maior barulho do mundo porque tão reformando o lugar. O andaime fica bem na frente de onde eu estaciono/durmo/me faço de morta/sonho com a Feist. Então fica bem difícil. Acabo acordando e me concentrando em torcer pros caras caírem do andaime. Aí me pego pensando que nunca conseguiria trabalhar assim, às 9h da manhã, subindo e descendo um andaime gigante, sem nenhuma proteção. Porque além de força, me falta equilíbrio quanto tenho muito sono.
Já reparei que tem sempre um outro cara, que fica só olhando os outros trabalharem, lá de baixo mesmo. Acho que ele torce por algum acidente também. A nossa diferença é que ele é pago pra torcer enquanto eu torço porque tenho sono/sou azeda/interromperam meu sonho incrível/meu mp3 player transformou meu coração em uma uva passa.
Vi que o andaime tem rodinhas e fico imaginando um daqueles gravelings que preparam os acidentes em dead like me chegando perto e as destravando, fazendo do andaime uma grande escada de biblioteca e, do prédio, uma prateleira gigante cheia de livro. Pena que meu celular não faz vídeo.
...
Saco. Como era b.o.m.

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25.8.07

it takes strength to be gentle and kind

Tô me achando. Fui quotada aqui, entre Paulo Francis, Carmen Mayrink Veiga e Katylene Beezmarcky. Muito bom o conceito do blog, linkarei.

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it should be written on your face

Tênis sujo. Camiseta furada. Braço (na ordem) vermelho, roxo, amarelo. Mão ralada, meio sangrando. Pulso queimado. Às vezes me pergunto se fui pra Augusta ou se rolei de um barranco. O milagre maior não é estar viva, é dormir na minha cama. Thank you, baby jesus, for the grace reached.
...
61.
Celebremos.
A única coisa que me vem na cabeça é a Mary Katherine Gallagher quebrando as cabines do banheiro, cheirando as próprias axilas, molhada na água de chuca gritando 'daaaark angel' abrindo espacate. Mas não achei no youtube, né. Só achei isso.


edit: agora eu reparei que ficou parecendo que eu caí. Não caí não, faz muito tempo que não caio em público. A gravidade tem sido legal comigo, pelo menos na frente das pessoas.

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23.8.07

i was your silver lining but now i’m gold

Meu vizinho tem umas árvores gigantes que chegam mais ou menos perto da janela do meu quarto. Eu sempre deixo essa janela aberta (inclusive de noite). Quando tô no computador, fico de costas pra ela. De vez em quando escuto uns bichos, mas o que me perturba mesmo (além da sessão diária de vômito do meu vizinho, que começa todo dia às 11 horas da manhã) são os morcegos. Então toda vez que eu escuto um morcego, eu fico batendo na minha própria cabeça. Tipo pra avisar 'oi, tem gente aqui, não vem pra cá'. Uma hora dessas eu ainda tomo uma morcegada na cabeça, arrebento a testa no monitor e quebro os dentes. Pra quem já caiu da escada subindo e, na trajetória ao chão conseguiu bater a bochecha num móvel, ser desfigurada por morcego vai ser café pequeno.
É só. Fim.
...
Daqui um post, igualo o número de postagens dos dois blogs. Amém.

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22.8.07

when a wrong becomes a right

Aparentemente não só o Tim Festival quer minha ruína*. O google também. Qualquer coisa que você procure, vai cair aqui. Eu não queria postar sobre isso por dois motivos. Primeiro porque ela já fez um dos melhores posts ever sobre buscas em blogs. A outra coisa é que se eu falar desses termos buscados, a probabilidade de voltarem a cair aqui é grande. Mas é o que tem pra hoje. Dá até pra dividir em categorias. Mas imagine que todas as buscas estejam dentro de uma categoria maior em comum, a do freak show.

aqueles que pensam que meu blog é lavanderia ou loja virtual:

- blusa vermelha no varal
- gallery mangas incestos (nem eu na condição de freak mor entendi essa. Pensando agora, acho que o little pervert quis dizer "mangás". Mas não tenho certeza se tem o acento, eu não sou esse tipo de nerd)
- botas de meio can (sim, parou assim de repente)
- camisas molhadas (se você souber onde tem, me avisa)
- a bermuda anti celulite resolve mesmo
- minha calcinha, meu irmão (com vírgula e tudo. Uma coisa my moon, my man. Além de parecer nome de filme francês sobre incesto. Não sei de onde tiram isso.)


aqueles que pensam que meu blog é arquivo sexual da internet:

- fabi volei feminino pelada (my eyes!! my eyes!!)
- mae f****** com filho wallpapers
- ver sites mais recentes de strapon
- revista entre elas thammy pelada (só a própria thammy pra procurar isso, vamos combinar)
- onde posso achar um gay que queira me comer (como essa pessoa caiu aqui, eu não tenho idéia)
- luta na lamavideo (tudojuntoassimmesmo)
- strap c* do meu marido (Bree Van de Kamp, é você?)
- slave me
- ursinhos se beijando (vai no pornotube, deve ter lá)
- loucas meninas com piercing genital
- travestis ao vivo na can

just plain freaky:

- daniela sea (não consigo imaginar quem googla esse ser, de verdade. Provavelmente só o Felipe Dylon, de tanto ouvir que 'tem uma sapa num seriado' que parece com ele)
- julie doiron, ilha grande (como essas duas coisas se relacionam is beyond me)
- é tudo mentira bionica
- clips de fanfarra
- e hoje pago todo os meus pecados por achar que so se ama uma vez (não chora, vai)
- sequestro da menina bianca em berlin (deve ter sido a menina Sierra que sequestrou)
- miranda and tina.com (Miranda? SATC? E Tina? Aquela? Over my dead body)
- fotos emoticons pessoas feias
- emoticon fazendo coco (essa eu entendo, eu falo muito de cocô mesmo)


aqueles que devem ter saído daqui remotamente satisfeitos:

- tibette (unite!)
- onde achar o seriado south of nowhere para download (nem sabe fazer busca, imagina fazer download)
- faultline your love means everything blogspot (essa é do blog véio, acho, das músicas de 2006)
- eu, voce e todos nos poop (mais um fixado em cocô, yay)
- sweetheart, bitter heart (*\o/*)
- heroespedia
- olha esses braços (até vale a pena ver de novo)
- we are rainbowarriors, evil come not near
- míope zoologico
- átia mãe de otavio roma antiga (atia of the julii, i call for justice)



Resumindo. O google faz muito anônimo passar vergonha, mas eu passo também. Porque apesar dessa palhaçada toda, de repente alguém acerta e cai aqui. E aí eu fico assim travada, sem muito o que dizer. Então vou linkar coisa legal. Tipo essa história fofíssima.


* tô vesga e não sei qual show escolher. Ser pobre não me cai bem at all.

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20.8.07

:P

There are only two kinds of people who are really fascinating: people who know absolutely everything, and people who know absolutely nothing.
(w)



edit: tanta gente nova me lendo, que medo. Mais medo ainda de saber que tão googlando meu nome e caindo em lugar errado*. Enfim, oi, gente nova!

* mãe, se for você, faz de conta que não é você. Me faz esse favor.

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nem que todos os barcos recolham ao cais, que os faróis da costeira me lancem sinais

Comigo acontece bastante. Estar pronta pra fazer uma coisa muito difícil e na hora H, na hora de provar que eu sou forte mesmo e aguento a xoxada*, a vida me atropela e me dá um presentinho por ser tão besta e alucinatória a ponto de acreditar que eu sou forte e aguento a xoxada*. Tipo 'ai, coitada, viajou litruz. Vamo ajudar um pouquinho'.
Valeu aê, vida. Não sou grande, não sou larga, minha calcinha não aparece quando eu sento. Isso é uma piada interna, por favor. Eu bem me acho meio larga. Pra minha calcinha aparecer, depende da calça. Assim fica fácil demais mudar o meu mantra.
Enfim, muita calma nessa hora. Easy, Stevens.


* não é eufemismo pra sexo.

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18.8.07

the strawberry girl

Aqui jaz um post. Oversharing.

(tô tão chocada quanto vocês por descobrir que eu tenho filtro)

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12.8.07

laugh now, alligator

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the sheet, the breeze, the slumber

Nada como passar a noite de sexta vendo filme ruim* e a noite de sábado ouvindo shoegaze no máximo volume, limpando computador. Limpei pra ver se parava de travar. O cooler tava funcionando, mas tava cheio de pó. Eu nasci pra ser sapatão mesmo, adoro montar e desmontar essas coisas. Claro que eu não entendo porra nenhuma e entro em pânico porque sempre faço alguma besteira e sai fumacinha, mas eu adoro. Até eu tomar choque.
Agora o computador não trava mais, o que é um mistério pra mim. É impossível que o tanto de pó que tinha lá pudesse empacar o cooler. É por isso que eu nunca vou entender, não me parece ter lógica. Meu coo.
Pelo menos não travou mais (o computador, não o meu coo). Ele tá com as entranhas abertas, piscando pra mim (ainda tô falando do computador, apesar de não parecer).
Como eu sou nojenta. Perdão. Enfim, agora a coisa vai e já já eu posto sobre The Sarah Connor Chronicles e Bionic Woman.
...
Comi hóstia. E não foi num dos meus experimentos gastronômicos enquanto intoxicada. Eu sempre quis saber o gosto da hóstia. Não fiz primeira comunhão. Eu já contei aqui, as poucas aulas que assisti sobre esse povo todo foi pra seguir um menino que eu gostava. Ele ia, eu ia também. Claro que ele nunca nem percebeu que eu existia**. Minha mãe nunca me obrigou, pessoa bondosa que é. Mas nas poucas vezes que fui em missa na vida (eu tenho sérios problemas pra ir em missa, eu tenho que segurar muito a risada. Aí parece que tô tendo um aneurisma), quase me enfiava na fila pra experimentar esse raio de hóstia. Pra mim sempre teve todo um mistério em volta da hóstia, porque eu nunca nem conseguia ver o formato dela. Nem cor, nem nada. Eu sou míope e só comecei a usar óculos tarde, tá? Não ajudava o fato de que todo mundo que a recebia voltava pro lugar com as mãos encolhidas no corpo, com a boca fechada e um olhar resignado. É guaraná jesus? Padê? Injeção de tranquilizante?, eu pensava. Você vê como é importante ensinar as coisas pras crianças. Hoje eu tenho 24 anos e achava até outro dia que hóstia era algo relativamente interessante e mágico.
Minha mãe que me salvou da ignorância. Ela não me explicou quando eu era pequena, mas, décadas depois, conseguiu me resgatar do poço mágico da Branca de Neve. Um dos mil empregos dela (da minha mãe, não da Branca de Neve. Até onde me consta, ela só tinha um trabalho. Lembrando agora, não tinha poço nenhum na história, acho. Ou tinha? O que impressiona é o fato de eu não lembrar dessas histórias - incluindo aí as de JC e sua turma - mas sei de trás pra frente até tipo as histórias das doze temporadas de ER) é num hospital. E lá tem uma capela, pro povo rezar, até com um padre. Minha mãe e o outro professor guardam as coisas na sala do padre. Um dia desses, o outro professor achou o estoque de hóstia e o vinho da missa. Bebeu um pouco do vinho e traficou hóstia pra filha dele. De seis anos.
Quando eu soube disso, fiquei puta com a minha mãe. Como assim eu não ganhei hóstia também? Na semana seguinte ela me trouxe quatro.
E que porra ruim. É tipo isopor. Sem sal. E ainda me deixou com ânsia***. Será que eu sou o anticristo? Enfim. Minha mãe ficou sabendo que roubaram uns equipamentos do hospital. Mas já pegaram o cara porque tem câmera em todo lugar.
Só na semana que vem eu vou saber se a minha mãe vai ser presa. Por ter roubado hóstia.


* preciso parar de ficar vendo fil.me r.u.i.m. por causa de detalhes. Pelo menos eu não pago por eles. O único relativamente bom dessa leva especialmente sapatônica foi Tipping the velvet. Brega até dizer chega, mas é divertido o suficiente.
** ele não reparava em mim, mas eu achava que deus reparava. Eu já falei aqui que as lições eram corrigidas em caneta vermelha e eu nunca lembrava de ter dado meu caderno pra professora corrigir. Abençoada ou desligada? Só consegui responder essa pergunta quando percebi que deus não existe.
*** sou muito a favor de mudarem de hóstia pra bacon. Se mudassem, aposto que ninguém ia fazer cara de bocó pensativo ao voltar pro lugar.

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11.8.07

como falar de tudo, de nada e da vida dos outros ao mesmo tempo


sirx diz:
antes que vc trave: c achou quem é F, do bafo do volei?
alimac diz:
F de fulana?
alimac diz:
bom, era a época do pan...bastidores só pode ser de seleção...pra ser remotamente interessante, só pode ser seleção brasileira...
(vc já pensou isso tudo?)
alimac diz:
eu tô atrasada? ahahah
sirx diz:
hahahaha
sirx diz:
a noticia que ela postou cita a sheilla
sirx diz:
o S pode ser de sheila
sirx diz:
e f de fabí? fabiana?
sirx diz:
gente, essas duas opções são horríveis
sirx diz:
as únicas coisas aceitáveis seriam J ou P
sirx diz:
no máximo, PP
sirx diz:
já que M já foi
alimac diz:
AHAHAH
alimac diz:
ahh..eu num li a notícia...eu não vi o link no post..
alimac diz:
xô ler...
sirx diz:
Crise de relacionamento no vôlei feminino

O técnico da seleção feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, anunciou ontem a desconvocação da jogadora Mari. Ela não irá participar mais do Grand Prix, em agosto.

O treinador alegou deficiência técnica. Segundo José Roberto, Mari não foi bem no Pan do Rio e terá que reconquistar o seu espaço na seleção.

O que não foi revelado pela comissão técnica é que havia um problema de relacionamento entre a Mari e algumas jogadoras do elenco. O grupo estava rachado e José Roberto cortou Mari para tentar apagar o incêndio.

A jogadora Sheila foi uma das que mais sentiram o corte de Mari. Ela ficou muito chateada com a decisão do treinador e chegou a ameaçar pedir dispensa, mas desistiu.

Haja coração!!! Não é só no vôlei masculino que o clima anda pesado.

alimac diz:
o_O
alimac diz:
jesus!!!!
sirx diz:
gente, independente de quem seja... trocar a mari pela sheila.. é alguém que eu vou ter inveja pro resto da vida
alimac diz:
e se a mari trocou alguém pela sheilla? a sheilla sentiu o corte da mari, ameaçou pedir dispensa tb...
sirx diz:
não, o comentário da fonte : F que namorava M mas acabou se apaixonando por S.
alimac diz:
eu tô tão atrasada...agora q eu li o comentário...tem mais algum fato q eu deva saber antes de elaborar a minha teoria?
sirx diz:
q eu saiba, a ex da mari é Dani
sirx diz:
e não tem D na história
sirx diz:
que saco
alimac diz:
a Fabi meio de rede é mto mais feminina q a Fabi líbera..
alimac diz:
eu prefiro imaginar Fabi meio de rede e Mari, mas...
sirx diz:
um poste é mais feminino que a fabi libera
alimac diz:
ahahahah
alimac diz:
um poste da esquina do bocage..
sirx diz:
um poste da ZL serve
alimac diz:
tem mais M na seleção? (me sinto 10 minutos atrasada na conversa)
sirx diz:
hahahaha
sirx diz:
chegou agora
alimac diz:
cheguei! oi! q história é essa do vôlei, hein?
sirx diz:
ó
alimac diz:
gente!! carol gattaz!! só agora eu percebi q ela não tava no pan! pq?
alimac diz:
e sem fofão? eu dormi?
sirx diz:
a carol foi substituida pela thaisa, acho
alimac diz:
vixe, hein? a carol é mil vezes melhor q a thaisa...a não ser q tenha rolado outro bafão
alimac diz:
mas aí é querer demais..
sirx diz:
da comunidade do orkut:

"Ontem a noite meu amigo veio me contar que tinha um "romance" na seleção! hahahaha! Ele viu não sei onde!
Pior que a gente ficou brincando de adivinhar quem seria, ai hoje eu venho aqui e encontro esse tópico"

sirx diz:

"Parece que o Zé dispensou a Fofão e a Wal, pra elas descansarem pra copa do mundo... sei lá, alguma coisa assim..."

sirx diz:
agora o M da história pode ser de MARTA?
sirx diz:
hahha
alimac diz:
e se for M ao contrário? W? Waleska, aka Queen Latifah?
sirx diz:
hahahahahah

*W Yram acaba de entrar*

alimac diz:
a teoria é a mais óbvia por enquanto...Mari, Fabi e Sheilla, pelas iniciais..
W Yram diz:
ah, eu tb to apostando na fabi
W Yram diz:
fofao q nao vai ser
alimac diz:
mas qual fabi?
W Yram diz:
o caso é dispensar a mari pra ficar com a sheilla. eu, jamais
W Yram diz:
a fabi
W Yram diz:
nao a fabiana
alimac diz:
ah, eu super dispensaria a mari pela sheilla...mas a gente achou notícia que a sheilla ameaçou sair da seleção pq o zé roberto cortou a mari..
W Yram diz:
ah, mas deve ser pq se sentiu culpada
alimac diz:
o bom disso tudo é q a sheilla tá no meio...é o q torna essa idéia interessante pra mim...

*caí*

alimac diz:
caí só do msn
alimac diz:
q estranho..
alimac diz:
(escrevi 'caí só da seleção' -_-)
sirx diz:
alo?
alimac diz:
ah, eu lembrei q existe Sassá
sirx diz:
céus
alimac diz:
a gente pegou a Sheilla e saiu correndo tão rápido q eu esqueci disso..
sirx diz:
não vejo motivos pra gente largar a sheilla
sirx diz:
pq a gente pensa no bom senso do mundo
alimac diz:
é...ninguém ia falar de affair nenhum entre um et, a mari e...outra pessoa bem feia...
sirx diz:
no meu mundo, a mari namorava alguem bem uó que a largou pra ficar com a sheilla
sirx diz:
mas a sheilla tem uma paixao escondida pela mari, por isso ficou se remoendo
sirx diz:
ai a ideia era mandar todo mundo pro grand prix e só as duas ficarem no braziu, pra sheilla tentar pegar a mari
alimac diz:
agora só se a gente pudesse trocar 'a mari namorava alguém bem uó' por 'a mari namorava a paula pequeno'...mas nem tudo é perfeito..
sirx diz:
(ideia da sheilla)
alimac diz:
AHAHAHAH
sirx diz:
eu sempre fico imaginando que a sheilla é tipo a chelsea da raven
sirx diz:
mas no meu mundo ela vai comendo pelas bordas, até chegar na mari
sirx diz:
q é o objetivo principal
sirx diz:
a paula pequeno não tá na história...
alimac diz:
eu não sei quem é raven nem chelsea! ou sei?
sirx diz:
tipo, se ela namorasse a F (de fabí líbero), nunca que a F deixaria um homem encostar nela pra fecundação
sirx diz:
as aventuras de raven, do sbt??
alimac diz:
ai, mas inseminação artificial, bette e tina, jodie foster, melissa etheridge..
alimac diz:
é desenho?
sirx diz:
o google não tá abrindo
sirx diz:
não, é seriado
sirx diz:
q a raven tem visões do futuro
alimac diz:
num sei qual é não..
sirx diz:
a raven é a cara da waleska
alimac diz:
eu acho q vc encontrou o fim da internet...se nem o google abre..
alimac diz:
continuo não sabendo...q horas passa?
sirx diz:
na hora do almoço
alimac diz:
ou seja, eu nunca vou conseguir ver...
sirx diz:
'as visoes de raven'
sirx diz:
nao as aventuras
sirx diz:
ahh...
alimac diz:
continuo sem saber...
alimac diz:
(a sierra parece brasileira de tão bem q fala 'lagrimas' :~~~~)
sirx diz:
ó
alimac diz:
WALESKA!
alimac diz:
when you're good to mamma...mamma's good to yoouuu!
sirx diz:
e...
sirx diz:
é a mesma pessoa

Mais...

10.8.07

you were the one i loved to care about, but now i've got to run

Tava andando outro dia pelo meu bairro e percebi como eu tenho facilidade em enterrar pessoas. Saio de casa, ugh, ali é a casa do fulano. Aquele que além de ex era vândalo e resolveu que seria maduro e demonstraria seu desapego à minha pessoa jogando rolos e rolos de papel higiênico molhado na minha casa. Sim, é o tipo de gente que eu atraio/me sinto atraída. Andando mais um pouco, em direção ao shopping, passo por mais três casas/sepulturas. Três amigas diferentes, três traições daquelas de filme. Uma queria o meu namorado vândalo, mas não admitia (se fudeu, tá com ele até hoje e os dois estão horrendos); a outra, que possibilitou que a primeira conseguisse tal namorado vândalo. Claro que elas adoravam planejar tudo enquanto eu dormia.
Na porra do mesmo quarto.
Muito espertas, de fato.
Eu passo um tempo sentindo falta, do tipo 'será que eu me enganei e essas pessoas todas valiam a pena?'. Eu como cocô e não tenho auto-estima, eu sei, geralmente eu gosto gratuitamente das pessoas. Se elas não fazem merda, eu continuo gostando, cada vez mais. E mais e mais e mais. E mais um pouco. Aí quando acontece alguma grande merda, eu fico extremamente desapontada. A minha adolescência toda foi exatamente assim, um grande desapontamento. A partir da terceira ou quarta grande frustração, eu fiquei amarga e cínica. Bem esnobe mesmo. Tão melhor, viu. É sinal que o arrependimento de ter enterrado passou e fica óbvio que eu tô melhor sem todos eles.
Se eles tentam chamar a minha atenção e ressurgir na minha vida 'sem querer', melhor ainda. Porque isso confirma que, de fato, eu tô melhor sem. Do mesmo jeito que fica fácil gostar, fica fácil esquecer. É absolutamente pra sempre. Nunca voltei atrás depois de enterrar alguém aqui dentro. Claro que nessas voltas pelo bairro eu lembro de uma coisa ou outra, mas definitivamente não sinto saudade da falta de caráter de ninguém. Por mais que essa falta de caráter venha enrolada e etiquetada como 'diversão' e intimidade. É esse o meu problema, eu sou doida por intimidade (e isso não é eufemismo pra sexo). Se vier acompanhada de vodka, pessoas bonitas e a rua augusta, pfff. Mas finalmente descobri que tenho limite.
O bom nessa história toda. Achar meu limite e me sentir uma pessoa não tão ruim quanto eu acreditei que era nos últimos dois anos. É tipo ser a Lily Allen e se achar sóbria porque a Amy Winehouse tá do lado. Ninguém no mundo consideraria a Lily sóbria de maneira nenhuma, mas é mais sóbria que a Winehouse. É a cagada perto da mais cagada.
Obrigada pelo bem que você me fez. Te ver crash and burn me fez reavaliar muita coisa. Sua auto-destrutividade me fez mais sóbria. Ou menos auto-destrutiva, whatever.
Isso soa malvado, mas eu até tô sendo fofa.
Resumindo. Me apague* da porra do seu celular e let. It. Go.
Grata.
...
Deveria existir uma empresa pra ajudar gente como eu escolher os amigos. Eu não trocaria os meus por nada nesse mundo, mas seria menos dolorido se eu soubesse logo onde vai dar merda. Antes de considerar como minha família.
...
Tá engraçado ser protagonista de novela mexicana. O enredo dessa vez mudou e tô aproveitando coisas que há muito tempo não aproveitava. Não sei se eu fui meat-tagged, se é a lua cheia ou se é tudo jogo. Eu não tô ligando. É legal toda a atenção. A Lily Allen que existe dentro de mim tá conseguindo não se jogar em história furada e disfuncional mas, ao mesmo tempo, conseguindo se divertir bastante sem fazer merda**. E todas as partes envolvidas sabem da situação, o que pra mim é tipo condição. Com a dose certa de aproximação e distanciamento***. Estar no mundo, mas não ser do mundo. Como nos velhos tempos.


* só um desabafo, a pessoa em questã nem imagina que isso aqui existe. Ler não é um grande hit por ali.
** não se jogar em história furada/disfuncional e não fazer merda dificilmente soa como traços da personalidade da Lily Allen, mas acompanha em nome do estilo, vai.
*** nunca achei que um dia fosse falar de mim acertando uma dose (a não ser dose de vodka. Vai, essa piada tava pedindo pra ser feita).

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8.8.07

you don't have to spend, you just have to pretend

Tô há quase duas horas rondando a cozinha, cagada de fome, esperando a moça que trabalha aqui sair de lá pra eu poder almoçar. Na última vez que fui 'jogar coisa no lixo', ela ainda falou 'você ainda não comeu nada hoje, né?'. Eu respondi precisamente 'hmhmamzmamgsd não tô com fome ainda'. Ou seja, mesmo que ela saia de lá nesse exato momento, eu ainda vou ter que enrolar porque afinal, oficialmente, 'não tô com fome ainda'.
E ela nem é nova, já tá aqui há mais de dois anos.
Por que eu sou assim, hein? A pessoa tem é que morrer de fome mesmo.

edit: saiu, tá varrendo o quintal. Mas vou dar um tempo mesmo. Pra ela não me achar completamente enlouquecida.

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7.8.07

stand up, kick them all in the family jewels

Eu não me aguento. Eu me divirto tanto com a desgraça alheia que até me dá orgulhinho. Vamos lá. Uma vez contei essa história e ri tanto que quase vomitei. É assim.
Era uma vez um castelo. Um castelo bem localizado, com uma decoração bacana e gente bonita. A cidade tinha um jornal que sempre mostrava como as festas no castelo eram legais, cheias de gente bonita, sem fila da sopa e tudo mais. Aí, como era de se esperar, as festas do castelo foram enchendo, se popularizando e se banalizando.
O dono do castelo passou a ser glorificado por todos os camponeses que começaram a frequentar o lugar. Angela R. - senhorita humilde e meio abandonada no mundo, com histórico de distúrbios de personalidade - encantou-se com o empreendedor, como tantas outras mulheres que gostariam de entrar pela porta de saída e desfrutar de benefícios e tratamentos diferenciados. Angela R. e o dono do castelo, assim, acabaram tendo uma criança, que aqui chamarei de vítima inocente #1. Não se sabe ao certo quanto tempo Angela R. e o rapaz ficaram juntos, já que as coisas acontecem rápido demais na cena campestre.
Angela R. então descobriu-se sáfica e começou a cortejar senhoritas. Foi assim que encontrou Zizi P., garota rica e de boa família. Zizi P. e Angela R. tornaram-se assim o casal símbolo do castelo, o que era ótimo para o dono do lugar já que atraía senhoritas e senhores para a sua festa. Se achavam as princesas do castelo e eram tratadas exatamente desse modo. Juras de amor eram trocadas publicamente. Provas de amor eram dadas para quem quisesse ver. Tudo parecia calmo até que um dia resolveram usar arranjos florais da mesma cor, pra sempre, como prova de devoção eterna. E o dono do castelo começou a usar arranjos florais da mesma cor que o casal sáfico. Os três sumiram da cena campestre por um tempo, até que Zizi P. aparece grávida.
Do dono do castelo.
Angela R. surta - o que era de se esperar, pelo seu passado psiquiátrico -, afinal, seu filho seria meio irmão do filho de sua ex parceira. Perseguições pela cena campestre ocorrem, o castelo é fechado, a criança nasce (chamarei aqui de vítima inocente #2) e Zizi P. e o dono do castelo se casam.
Dois anos depois, Zizi P. separou-se do dono do castelo e resolveu sair pela corte para se distrair. Numa noite, em um acesso descontrolado, decidiu ir até o novo castelo do dono do castelo - muito mais feio do que o castelo antigo, por sinal. E com vodka mais cara - para se exibir para o ex cônjuge.
Tomou no cu.
Não tem jeito delicado e cortês de falar isso. Encontrou o dono do castelo com Adriana C.. Aproximou-se do rapaz e virou o cálice de vinho em sua cabeça. Saiu do castelo, sentou-se perto do fosso e começou a chorar. Pegou carona com uma carruagem e foi-se para a casa dos pais.
Dois dias depois, foi divulgado que Zizi P. e o jovem empreendedor voltaram. O motivo da briga dos dois era a crença forte por parte do rapaz que sua esposa, Zizi P., estava tendo um affair com Adriana C.. Sim, porque a fofoca da corte é que Zizi P. é sáfica sem tons de cinza.
Fim.
Depois todo mundo morre de sífilis e vira mártir da boemia.
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Mas pra quem não leu, um resumo.
Angela R. e DDC (dono do castelo) têm um filho. Se separam. Angela R. e Zizi P. namoram, praticamente casam. DDC rouba Zizi P. de Angela R. e, com ela, tem outro filho. Ou seja. Zizi P. é madrasta (e ex madrasta por parte de mãe) do meio irmão de seu filho. Angela R. é ex madrasta (por parte de mãe) do meio irmão de seu filho, além de ainda ser apaixonada por Zizi P.. DDC é padrasto dos seus próprios filhos.
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Pra completar a lambança, Ana C. - que sozinha já tem uma dose generosa de histórias mirabolantes, além de uma ou duas me envolvendo (que eu já contei aqui, prestenção. Foi meu primeiro ato saudável do ano, no mês da auto-preservação. Tá fácil, vai) - inseminou-se em segredo (faz de conta que na idade média existia isso, eu não consegui inventar nada) e há uma grande chance de estar grávida. Quem vai gostar disso será a senhora namorada dela, que vai poder receber presente de dia dos pais no domingo.
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Quer se sentir saudável? Assiste uma coisa dessas. Eu tô me achando o ser mais equilibrado e sensato no momento. Eu como cocô mas não tenho filho nem enteado. Por favor, a gente não tá na idade média. Chega de castelo dos horrores, cheio de fantasma e ar.
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Por incrível que pareça, não consegui postar sobre o que eu queria.

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6.8.07

someday, you will ache like i ache

Na categoria clichês do fim de semana, deletei um post enorme e resolvi recorrer ao 'o mundo dá muita volta'. E isso meio que me dá um alívio gigantesco. Ainda vou dar um jeito de postar sobre (e fazer ficar interessante, o que tá bem difícil), mas por enquanto, vamos deixar por aqui. O mundo dá muita volta mesmo. E pela primeira vez em muito tempo, eu acho que tô fazendo tudo relativamente certo.
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A música do meu mês é left-hand shoe, do Cocorosie (quero a letra!). Tão bom descobrir músicas meio antigas, que eu nem dava bola antes e perceber que são incríveis. Tipo quando eu me apaixonei pelo Tidal, uma música de cada vez, até ouvir inteiro sem pular música nenhuma. A outra música do mês também é do Cocorosie, outra que só descobri agora. Madonna. As duas tão ali do lado, escutem. É o que elas fazem melhor. A Sierra atacando de cantora lírica, a Bianca sendo nenê, a melodia que você não sabe se tem medo ou se chora. Meu cachorro uiva loucamente quando eu coloco Cocorosie no meu rádio fodão, tipo como se ele estivesse ouvindo Candy no Grind.
Aí do lado tem uma nova da PJ Harvey também. Não sei o que eu achei ainda. E uma nova da Cat Power, que na verdade não é da Chan mas que foi gravada pra uma trilha sonora.
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Ainda Jim Kurring?

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4.8.07

the radio playing, we sing up to the eighth floor

O meu quarto é tipo a escotilha de Lost, eu não sei se eu já disse isso. Tá, pra falar nos termos técnicos certos, a estação do cisne. Meu abajur só funciona se o estabilizador do computador estiver ligado. E se o fio estiver no ângulo certo. O monitor do computador fica normal de 108 em 108 minutos. O resto do tempo, ele fica azul. Sem falar da travação toda, claro. Se eu puxar a mesa da tv muito pra frente, o vídeo desliga. E desliga junto o carregador do celular, do outro lado do quarto, e o rádio, que é novo. Pois é, tenho um rádio fodão agora. Que já quebrou, sendo que comprei segunda. Durou cinco dias. Mas fui trocar ontem. Tem bundinha pra USB e toca cd de dados. Então tô fazendo a festa. Nunca mais vou ouvir música no computador, graças aos deuses. O que eu faço agora é baixar, botar no mp3 player, girar 180° (escrevi '108°'. Get off my braaaaain), ligar na bundinha de USB e ouvir no volume máximo. Last fm, pegaeu. O bom disso tudo é dar uma folga pro meu HD, na verdade. De 3700 músicas, agora eu tenho 2739. E o som é fodão mesmo, fico de costas pra ele e parece que tem música saindo dos meus pés. All over the place. PJ Harvey saindo do meu armário. O 'take me back' de Pissing in a river parece que tá sendo gritado pelo meu vizinho (aquele que vomita toda manhã). Tô passada com a tecnologia moderna.
Mas enfim. Só quero achar onde é o sistema de segurança do meu quarto. Virar a chave, o mundo ficar azul (o monitor já tá, quem sabe com o mundo azul eu comece a achar o monitor azul normal. Tipo ornaria) e eu conseguir viajar no tempo (claro que carregando aquelas 108 garrafas de vinho).
E cair uma mesa de ping pong no meu quintal, né.

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2.8.07

i’ll be the one to hold the gun

Morri.
Agora é torcer pra ela estar na mesma noite que Cat Power e as lambidas da Juliette.

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1.8.07

one of your soft sweet lagrimas

Respondendo o Dan, que sempre tá em sintonia comigo mesmo estando longe (saudade!), eu vi Pushing Daisies (novo seriado do Bryan Fuller, aka pai dos meus filhos) outro dia. Queria ver mais uma vez antes de comentar, mas o meu computador não coopera.
Um mondispoiler, vamo escondê.
Bryan Fuller, né. Mais uma garota com nome de garoto. Depois de Jaye e George, agora Chuck. Quebrou meu coraçãozinho o fato de o protagonista ser um homem e não uma mulher, como em Wonderfalls e Dead like me. Parece que ele cansou de ser cancelado e, querendo ou não, infelizmente seriado protagonizado por mulher ainda não é tão assistido quanto seriado que tem um homem como principal. Eu falo isso depois de muito tempo procurando motivo pros cancelamentos, lendo um monte de entrevistas com os criadores (o Tim Minear foi tudo quando cancelaram Wonderfalls, super solícito e próximo dos fãs). E constantemente a emissora queria que a Jaye e a George se vestissem melhor e se maquiassem(ninguém pede isso pro Monk), que fulano tivesse mais destaque e por aí vai. Claro que hoje em dia a gente tem Desperate Housewives (que eu aprendi a odiar. Começou sendo uma coisa e hoje, pelamor. O Marc Cherry me parece o ser mais republicano self-hatred que existe), Greys Anatomy (que é mais de elenco do que a Meredith e um elenco de apoio. Alguns agradecem, mas eu tipo amo a Meredith e super veria um seriado só dela. Ela poderia ter um spinoff, hohoho), alguns seriados criminais com mulher de principal (Coldcase, Medium e The Closer) e Weeds, que não tem igual. Mas as emissoras ainda acham arriscado produzir seriado com mulher no papel principal. É só ver que, pra cada um desses que eu citei com mulher protagonizando, existem uns 7 ou 8 com homens de principais. Sei lá, me cansa e eu quero outra anti heroína do Fuller.
Mas por enquanto eu tenho que me contentar com o Ned. O Lee Pace é tipo tudo. Tá mais velhinho (ou talvez seja o cabelo mais curto, sem aquele ar de 'sou um teólogo ateu' de Wonderfalls), mas continua incrível. Eu não senti o elenco todo afiado como em Wonderfalls e Dead like me (não adianta, eu vou ficar comparando pra sempre, ainda me dói). Ou talvez seja questão de tempo. Bah, nem é. Nenhum elenco bate Sharon, Aaron, Darren e Karen. E Mahandra. Nenhum.
Enfim. Sem viver do passado. Gostei das tias da Chuck (incrível aquilo do tapa-olhos impedir que uma delas visse a Chuck no final). Gostei do conceito de 'tocou uma vez, vive. Tocou duas, morre'. Hello. E vai ser extremamente frustrante o fato de o Ned e a Chuck não poderem se tocar. O Fuller adora uma castração, jesus. Deve ser super fã do Angel com a Buffy, não é possível. Primeiro a George tá morta e não pode ter namorados. Depois a Jaye, que era retardada emocionalmente. Só que em Pushing Daisies, ele diminuiu o tom cínico e sarcástico (limitados ao personagem do Chi McBride, que eu odeio, e da tia ruiva) e aumentou muito o romantismo e a breguice. Eu falo breguice com carinho, claro, porque a breguice dele é sempre a mais estranha e off putting. Pushing Daisies me pareceu bem conto de fadas (inclusive pela narração, que eu não gostei). Só espero que não siga o óbvio de moço-salva-moça. Mas eu sei que o Fuller não vai me decepcionar. A Jaye e o Eric meio que se salvaram ao mesmo tempo. A George não salvou ninguém e todo mundo, mas coitada. Catou tão pouca gente. Gente morta também precisa de amor, né?

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