3.4.08
25.9.07
high off the ground, when you're around
Nem tô mais empregada. Nunca estive, aliás. Porque, ao meu ver, pra ser empregada eu precisaria receber. O cara só queria me pagar tipo em fevereiro. E oi, estamos em setembro. Pagaria uns 400 reais no total, por 4 meses de trabalho. Claro que depois eu ia ganhar mais, mas até lá, eu ia acabar recebendo por dia menos que o que um motoboy ganha por hora. Nada contra motoboys, obviamente. Mas eu quero minha parte em dólar.
100 reais por 20 dias de trabalho. 5 reais por dia. Um motoboy ganha 5 reais por hora. Se eu considerar que nem ajuda de custo ele ia me dar, eu, no fim do dia, iria ganhar -9,60.
Fora interromper meu sono quentinho, minhas madrugadas mais que produtivas no msn e dar olheiras pras minhas olheiras. Sem nem falar da sobriedade, né. It hurts.
Devo ter cara de masoquista, não é possível. Parei com isso, alguém avisa. Sou assim mais não. Não sou escrava, ó. Só do amor *violinos*
Eu não tava gostando, isso também pesou. No primeiro dia, durante o almoço, torci pra ser atingida por um assento de privada vindo do espaço. Como eu não tenho essa sorte, pensei seriamente em não voltar mais. Assim mesmo. Foi almoçar e nunca mais voltou. Mas ainda tenho um pouco de consideração, né. Aí pensei em ir num bar e beber aguarrás (o solvente, não a pinga). Mas me deu ânsia.
O bom é que psicólogo quase nunca assina contrato. Apesar de que nem teria o que assinar com o cara. Seria tipo o que? "Eu, alimaC yseehC sedohR, aceito trabalhar em regime de escravidão até quando o Sr. Bizarro quiser."? Não, né. Então pegaeu.
...
Finalmente choveu. Tava me sentindo a Tina Turner em Mad Max.
...
Vou comemorar o fato de ser 7 horas da manhã, eu ter ido dormir na metade de Jericho (umas 21h30) e acordado às 5h30 sem sono. Vou falar do que eu tenho assistido. Jericho não, né, porque passa segunda-feira, é escuro e meio lento. Aí eu durmo mesmo. O Skeet Ulrich é tãooo ruim, mamãe. Sempre a mesma cara. Mesma cara de besouro. E toda semana parece ser o mesmo episódio, de tão pouco que a gente aprende sobre os personagens. Isso me irrita. Tipo flashback de Lost, que mostra sempre a mesma coisa. Oh, o Sayid torturava mas parou. Oh, o Hurley tem azar. O Jack é fucked up. O Sawyer é ladrão com coração de ouro. A Kate não consegue parar de fugir. O Locke tem daddy issues profundos. Já entendemos. Espero (e isso não é spoiler) que Lost adote os fast-forwards de vez, acho mais interessante.
Here we go.
Nessa parte não tem spoiler, tudo que eu vou falar aqui já passou no Brasil. E não me spoilem.
Então. Ando assistindo Big Love, que tem as melhores mulheres da televisão atualmente (Weeds não conta). Como eu amo aquelas três, meu deus. Acho que redime o desserviço que Desperate Housewives faz pras mulheres. Pra quem não sabe, Big Love é sobre uma família mórmon. O cara tem três esposas. Por viverem fora da comunidade mórmon, eles têm que esconder a poligamia. A parte política me enche o saco, o que eu gosto mesmo é ver como as três se relacionam. O marido fica em segundo plano pra mim (surprise, surprise), de tão mais interessante que é a dinâmica entre as três. E tem o plus de ver a Melora Walters completamente surtada. Queria casar com a Barb, fofocar com a Nicki e ter a Margene de melhor amiga.
Tava vendo Dexter pela Fox por estar baixando muita coisa já. Mas não vai dar pra esperar a Fox não. Meu deus, que coisa boa. Eu prefiro muito mais a primeira parte da temporada, quando as histórias eram mais sutis e eles não afogavam a gente em cenas repetidas de quando ele foi encontrado. Claro que a mãe dele era marginal. Claro que ter visto a mãe ser retalhada fez com que ele fosse policial, assassino e perito em sangue. Não precisa ligar os pontos desse jeito, eu fico irritada quando fazem isso. Não precisa mostrar over and over again. No começo da temporada, eu pensava 'não seria legal se fizessem isso?'. E eles faziam. Era previsível mas de um jeito bacana. Depois descambou pro sentimentalismo, principalmente no penúltimo episódio (por mais que tenha sido escrito pelo meu querido Drew Greenberg).
De qualquer forma, tem o melhor casal da televisão, a Rita e o Dexter. A Rita tá no meu top 5 de personagens atualmente. A Julie Benz me surpreendeu muito. Queria ouvir no original, com aquela vozinha dela que deve quebrar a cada dois segundos. Vou baixar.
Como se eu não estivesse satisfeita com o meu nível de nerdice, comecei a ver Doctor Who e Torchwood. Alguém me avisa que, se continuar assim, vou ter minha virgindade de volta.
Um pouco de spoiler. Vou falar do que já passou nos EUA.
Tô atrasada com Weeds. Ter uma vida atrapalhou. São dois episódios só, já já eu recupero. Mas a cena do drive by shooting virou uma das minhas preferidas da temporada (junto com a da piscina e a da dança). Já virou clichê falar que Weeds ainda consegue surpreender. Nunca consigo ver no que vai dar. É sempre 'putamerda, não acredito que fizeram isso. Fudeu agora, já era'. Eu sinto que tô me afogando junto com a Nancy. Não literalmente, infelizmente. Mas é the next best thing.
Baixei o piloto de Reaper, que eu queria gostar. Mas não gostei. Atores ruins, roteiro ruim. De atraente pra mim, só a idéia central e a Delores Herbig* (miss her so). Não vai ter outra chance comigo.
Sarah Connor Chronicles eu vou dar chance pela Lena Headey e pela Summer Glau. Elas têm bastante crédito comigo, então vou ser paciente. A história não me agradou muito, acho que daqui a pouco não tem mais pra onde ir com esse conceito. Mas vamos ver. Pelo menos parece bem produzido.
Bionic Woman é o piorzinho, fora Reaper. Tá que a mocinha é bonita, mas não tem muito mais que isso. Me irrita o fato de que ela só ficou biônica porque o namorado 'deixou'. Ele que escolheu por ela. Pra mim ficou uma coisa 'sou poderosa por causa do meu namorado'. E deus sabe como eu abomino isso. Produção meio pobrezinha, atores ruins. Não vou nem falar de terem contratado o Isaiah Washington, já tô militante o suficiente. Mas gostei de ver a Yokas de novo. E a Starbuck sendo a Faith pra Buffy da Jamie. As duas lutando na chuva foi interessante. Por isso e apenas por isso vou dar mais uma chance.
É uma coisa engraçada. Como era difícil ter seriado bom antigamente. Então era fácil de se contentar com coisas medianas. Os tempos mudaram e fiquei mal acostumada com coisa bem escrita. Mas fica mais fácil de identificar os sem-vergonhas. Ainda mais depois de ver Wonderfalls o fim de semana inteiro. Tô terminando a tradução dos últimos episódios. Quando eu ganhar na megasena (sim, é uma questão apenas de quando), vou gravar os dvds pra todo mundo que entra aqui. É questão de saúde pública, you see.
Acho que tô esquecendo de alguma coisa.
* roubei três lápis do karaokê só porque eles são da marca 'happy time'. Muito bizarro, até a fonte é parecida.
17.9.07
god only knows what i'd be without you
Ontem foi aniversário dele mas só tô conseguindo escrever hoje. Fica difícil ser original agora porque, pra ele, eu falo tudo. Até as coisas mais bregas. Ele bem sabe que é um dos únicos que sobraram pra apagar a luz e segurar a minha cabeça, pra eu não me afundar muito na merda (ou pra ajudar limpar depois). Mas acho que eu nunca agradeci por isso. Então obrigada. Por ser tão incrível, compreensivo, atencioso, gentil, divertido, sensível e racional ao mesmo tempo, pelo tanto que me ouviu e me ajudou até hoje. Couldn't have done it without you. Pelos momentos mais surtados e pelos mais sérios. Pelo neon e pela domesticidade de agora. Porque, pra mim, é família.
...
A comemoração 1 foi num karaokê. Eu não canto, mas até tive vontade. Desde quando os karaokês por aí pararam de investir em Bem que se quis, saíram da mesmice e foram atrás de botar Patsy Cline no cardápio? Tinha Siouxsie, Fiona Apple (tá que era across the universe, né, mas), Liz Phair, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Diana Krall, Eva Cassady, Garbage (Milk. Saí falando isso pra todo mundo, meio como uma advertência tipo "Não cante, não quero me cagar"), Tori Amos, Pretenders, Smashing Pumpkins, Blondie, Morrissey, PJ...até me apaixonei por um mocinho que cantou jazz.
Mas o melhor de tudo foi vê-lo (e seu respectivo) cantando God only knows. Faltou tão pouco pra eu dar vexame que tive que começar a conversar com as pessoas. Foi bom ficar sem internet esse fim de semana, eu teria vomitado all over. Mais que a Christiane F. em crise de abstinência*. Só sei que vi o que eu quero pra mim. O que eu sempre quis. E que sempre soube que queria.
Aí na saída eu briguei com o flanelinha e a ordem se refez.
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A comemoração 2 me trouxe Fire department, materializou a Dra. Juliet Burke na pista e me divertiu muito. Lembrei do nosso fim de semana surtado. Sexta show, sábado neon e domingo fila da sopa.
Saudade de pintar a cidade de fúcsia com ele.
* nojento. Cuidado.
4.8.07
the radio playing, we sing up to the eighth floor
O meu quarto é tipo a escotilha de Lost, eu não sei se eu já disse isso. Tá, pra falar nos termos técnicos certos, a estação do cisne. Meu abajur só funciona se o estabilizador do computador estiver ligado. E se o fio estiver no ângulo certo. O monitor do computador fica normal de 108 em 108 minutos. O resto do tempo, ele fica azul. Sem falar da travação toda, claro. Se eu puxar a mesa da tv muito pra frente, o vídeo desliga. E desliga junto o carregador do celular, do outro lado do quarto, e o rádio, que é novo. Pois é, tenho um rádio fodão agora. Que já quebrou, sendo que comprei segunda. Durou cinco dias. Mas fui trocar ontem. Tem bundinha pra USB e toca cd de dados. Então tô fazendo a festa. Nunca mais vou ouvir música no computador, graças aos deuses. O que eu faço agora é baixar, botar no mp3 player, girar 180° (escrevi '108°'. Get off my braaaaain), ligar na bundinha de USB e ouvir no volume máximo. Last fm, pegaeu. O bom disso tudo é dar uma folga pro meu HD, na verdade. De 3700 músicas, agora eu tenho 2739. E o som é fodão mesmo, fico de costas pra ele e parece que tem música saindo dos meus pés. All over the place. PJ Harvey saindo do meu armário. O 'take me back' de Pissing in a river parece que tá sendo gritado pelo meu vizinho (aquele que vomita toda manhã). Tô passada com a tecnologia moderna.
Mas enfim. Só quero achar onde é o sistema de segurança do meu quarto. Virar a chave, o mundo ficar azul (o monitor já tá, quem sabe com o mundo azul eu comece a achar o monitor azul normal. Tipo ornaria) e eu conseguir viajar no tempo (claro que carregando aquelas 108 garrafas de vinho).
E cair uma mesa de ping pong no meu quintal, né.
18.5.07
you can be my hero by not letting me down
Aí que a minha mãe foi viajar (mas já voltou). Eu gosto quando ela viaja, mas não daquele jeito adolescente de 'eba, vou pular pelada na cama tomando sorvete e bebendo zulu', como tava no meu msn. Chega uma hora que pular na cama cansa, o sorvete te caga toda (afinal, você tava pulando) e o zulu acaba. Eu gosto porque não tenho que andar pela casa tomando cuidado pra não fazer barulho, posso tomar banho às 4 horas da manhã sem dar a impressão de que sou suicida e fritar bolinhas de queijo antes de dormir, às 6 horas da manhã.
Não que eu tenha feito isso ontem. A outra atravessou a cidade pra assistir seriado comigo e falar merda. E aí eu aprendi que a diferença entre a Jenny e a Rousseau é uma metralhadora na mão*; consegui compreender melhor, através da Tonya, a constituição dos starfuckers e a sua relação com figuras do mundo virtual. E o poder de uma escova, né.
Sinceramente eu não sei como ela me aguenta.
...
Não consigo decidir qual é a melhor música do mês. Acho que a vantagem é da Fight like the night, do Malcolm Middleton. Baixaê. Sugestão da ídala, tá reinando por aqui nos últimos 4 dias. Coisa mais fofa, parece uma mistura de Metric com The Sounds e Cinerama. Óbvio que ninguém vai concordar, mas enfim. Dan, acho que você vai gostar dessa.
A outra que reina aqui no momento, mas em menor escala, é Innocence, do Volta. Muito da boa.
...
Eu adoro como as coisas se equilibram naturalmente. Tenho pesadelado muito, com coisas bem desagradáveis. Aí pra compensar, eu tenho sonhado com pessoas legais. O Malcolm McDowell me visitou. Ele era um professor incrível, de uma cadeira que eu não sabia qual era porque não entendia PORRA NENHUMA que ele falava, uma coisa Xander em Restless. Não deu nem pra ter noção do curso que eu tava fazendo. Mas ele era incrível. Depois, tive mais um sonho com a Sierra e com a Bianca. Eu passava o dia todo no apartamento delas, em Nova York. As duas competiam pra ver quem ficava comigo (não resolveram se juntar, como no último sonho que tive com elas. Nesse, a dinâmica foi mais parecida com o sonho que eu tive com a Mira Aroyo e com a Helen Marnie). Acho que sonhei com elas porque tô querendo postar sobre a prisão. Que eu sei que aconteceu porque elas tavam com conduta incestuosa em público. Mas voltando. Na noite retrasada, quem apareceu foi a Jane Adams. Ela tava numa festa aqui em casa. Tava na piscina. Provavelmente porque vi Aniversário de Casamento de novo, outro dia, e ela tipo nada pelada no filme. Arrasto uma crush gigante por ela desde seus dias de Joy Jordan, que é um dos meus personagens preferidos ever. Mas enfim, não foi sonho-sacanagem, faz tempo que não tenho um desses.
O que me leva ao último sonho, de ontem pra hoje. Não tinha gente famosa. Eu entrava num parque pra assistir um festival de música. É um sonho muito recorrente esse ano pra mim, acho que já foram umas dez noites assim. Sempre alguma coisa me impede de ver os shows. Uma vez esqueci de comprar ingresso, na outra não tinha mais ingresso vendendo. Ontem eu não podia entrar porque tava com o meu cachorro e um bebê no colo**. Mas acabei conseguindo entrar, deixei o meu cachorro do lado de fora, um cara se ofereceu pra cuidar pra mim. Quando eu entrava pro show (que era numa sala de colégio), o bebê sumia mas eu não me preocupava com ele. Era show do Tilly and the wall, acho. Só lembro que eram duas meninas parecidas fisicamente com a Jenny Owen Youngs. Elas ficaram conversando comigo e eu acordei.
Comi cocô.
* ou a Rousseau é a Jenny do futuro. Ela foi remando até a ilha de Lost, cresceu, tomou banho de lama e adotou o sotaque francês pelo trauma que sofreu quando a Claude a largou pra ficar com a Marina. Ela cresceu, se revoltou, começou a falar francês e jura que tem uma filha chamada Alex, por se sentir culpada por ter sido péssima mãe pro sounder. A Alex na verdade a gente sabe que vai virar par romântico da Jenny/Rousseau (a Alex usa flanela, por favor!) numa reviravolta edípica na história. A Ailin adora isso.
** acho que sonhei com isso por causa do episódio de ontem de Lost. O Hurley se ofereceu pra carregar o filho da Claire, mas ele tava com o cachorro na coleira. Lembrei de ter pensado "mas que burro, como é que vai andar com o bebê no colo se tá com o cachorro?". É, eu sei. Eu comi cocô. Mesmo.
12.4.07
can't seem to breath with a rusted metal heart
Acho que ninguém que me lê assiste Lost, então não preciso esconder esse post. Se num quiser saber o que acontece, ignore isso aqui.
Eles* prometeram que um personagem sairia do armário e não cumpriram. Primeiro porque quem não prestou atenção, nem ouviu a fala da Shannon em Exposé. Segundo que o comentário pode ter sido de zoeira. Terceiro que 'transformar' (porque seria bem isso, muito do nada) o Boone em gay estraga toda a história dele, pra mim. Adorava o meio incesto dele com a Shannon (e isso foi antes de Cocorosie entrar na minha vida). Sem contar o fato de que é tão fácil querer ser politicamente correto e botar um gay no meio da coisa toda. Ainda mais um personagem que já morreu, aí eles não precisam desenvolver isso a fundo nem mostrar nenhum affair colorido na ilha. A ABC é a rede mais criticada nesse sentido. Nem Lost, nem Grey's, nem Desperate têm personagens gays importantes. Se a gente lembrar que a ABC é da Disney...
O fato é que, por causa disso, a gente tem que fantasiar com o que tem pra hoje. Eles* devem ser leitores do meu blog porque realizaram (mesmo que não totalmente, eles* não comeram cocô) um dos meus maiores desejos desde que a Juliet apareceu: me deram uma noite romântica entre ela e a Kate, envolvendo algemas (cuidado que essa fota é grande. É pra usar de wallpaper, minha gente), luta na lama, passeio no bosque, camisetas molhadas e aconchego no miolo de uma árvore. Mãe, essa é a hora em que você pára de ler esse post.
Em termos de história (é, eu ainda meio que me importo com isso), a Juliet não me engana. Meucu que os Outros a deixaram pra trás, isso tudo é armação. Se eu fosse o Jack, dava uma de sem teto e chamava o povo da praia pra morar no Cingapura dos Outros. Eles têm piano e discos da Petula Clark, poxa.
Eu gosto bastante do Jack. Como a Juliet e a Kate não podem pegar um jet ski e fugir dali rumo ao The Planet, eu fico comparando as duas. Nesse episódio ficou mais fácil. Vejamos.melhor acordando cagada: Kate. Imagina acordar com alguém te olhando assim. A Juliet parece morta quando tá deitada, de tão branca. Eu tenho sérios problemas com quem parece que morreu quando tá dormindo.
melhor acordando cagada - cabelos: Juliet. Claro que ela tem a vantagem de ter chapinha, secador e produtos de cabelo onde ela mora. É cabelo de quem tem uma George Grill família, uma bermuda de cerâmica anti celulite e AB Shaper. Coitada da Kate.
melhor na chuva: Kate. A Juliet não deve estar acostumada a ficar na chuva, sendo civilizada e tal. Provavelmente ela assiste algum dvd em dias chuvosos, enquanto a Kate precisa cavar um buraco na areia pra tampar o próprio cocô. O que é bom, porque a Juliet na chuva é tipo uma lombriga.
melhor na chuva - cabelos: Kate. Mas acho que é questão de costume mesmo, como eu falei no item anterior. Ela nunca aparece de cabelo alisado, então quando chove tipo não muda. Você percebe que vive cagado quando chove e você não se desmonta. Diferente da Juliet, que é só bater uma chuvinha e ela já fica derretida.
melhor 'molhou, secou, e agora?' [aka 'melhor no pós chuva - cabelos']: Kate. Pelo simples fato de ela não parecer que fez dread, como a Juliet.
melhor pilantra: Juliet. A Kate é bem pilantra, mas a Juliet teve treinamento profissional nessa área. Deve-se levar em conta que a Juliet parece bem mais indefesa que a Kate e, por isso, tem todo o fator surpresa. Você esperaria um ataque da mecânica que arrumou o seu carro, não da mãe que acompanha o filho no jogo de futebol.
melhor no escuro: Juliet de novo. Enquanto a Kate fica toda chamativa suada e brilhando no meio da mata, a Juliet conhece todos os cafofos e moitas dali. Uma coisa 'eu sou uma Outra fodona e tenho visão noturna'.
melhor cara de dor: Juliet. Provavelmente nunca quebrou uma unha na vida. Deve ter baixíssima tolerância à dor. Ela é médica especializada em fertilização. Ou seja, super deve estar traumatizada com o tanto de mulher que grita de dor durante os partos. A Kate deve aguentar até ser atropelada por caminhão, quase quebrou a Juliet sem perceber.
melhor caída na lama: Kate. Quem já explodiu a própria casa com o pai dentro deve estar bem acostumada a cair na lama. Dá até gosto de ver, ela cai de cara de uma maneira que até fica vesga. A Juliet fica fingindo lá no fundo, toda fresca. A Kate realmente não se importa em se sujar.
melhor pós lama: Juliet. Laranja, amarelo e azul combina. E a Kate tá parecendo o Yitzhak, de Hedwig, com uma sombrancelha só e barba. Só falta a bandana na cabeça.
melhor relação com a lama seca: Juliet, claro. Não dá pra não amar a mulher que depois de tudo isso, ainda tenta lamber a lama. Ganhou da Kate, que pareceu estar incomodada com lama nas partes íntimas (apesar de esperarmos o contrário, já que a Kate provavelmente já teve muita lama e areia na cueca).
melhor 'the sky is falling': Juliet. Tudo que cai ali naquela ilha, ela deve saber do que se trata. A Kate olha pra cima pensando 'ai, o que será agora, jesuis?', sem saber o que esperar dos céus, enquanto a Juliet pensa 'ah, tá na hora da poltrona do Michael Jackson cair na praia 3C'.
melhor 'tira o olho do meu homi': Juliet, pelo simples fato de estar com uma vantagem moral por não ter transado com o Sawyer na 'frente' do Jack. Ela sabe que tá por cima. A Kate só parece culpada, tadinha.
melhor 'é, não foi nessa noite q a gente se pegou': Juliet. Olha a cara da Kate de 'o fim do mundo está próximo, why god, why?', mas a Juliet é sabida, ela é uma Outra. Ela é paciente e pode esperar mais um tempo antes de partir pra pegação.
melhor flertadeira (essa palavra existe?): Kate. A gente bem sabe que ela tá olhando e pensando 'eu tô no mato com a ex da Gia! Eu tô no mato com a ex da Gia!'. Tá, talvez a Evangeline estivesse pensando isso (tô de olho nela...ela parece ser do tipo que tinha Gia como o filme preferido da adolescência) e não a Kate, mas transpareceu. A Juliet não fica muito atrás, a gente bem sabe que ela tá pensando 'olha esses braços! Meu pai, olha esses braços! Como eu disfarço que tô olhando pros braços?'.
melhor toque sutil: TODO MUNDO SAI GANHANDO.
Ou seja. Jack, querido. Se você ficar na ilha, fica com a Kate porque ela é bonita de mendiga. Se você sair e retomar sua vida suburbana, leve a Juliet com você.
Mas a conclusão que realmente importa é que a Kate é a ati.va e a Juliet é a passiva. As duas precisam parar de fingir que querem salvar o Jack e ir morar em West Hollywood.
...
De novo, se alguém quiser me arranjar um emprego...
*adoro falar 'eles' quando me refiro aos criadores. Me sinto fanática, sendo que eu só gosto do seriado. Mas se eu começar a postar aqui foto minha vestida de escotilha, por favor alguém me reporta as bogus e me mata.