29.4.08

ni le bien qu'on m'a fait, ni le mal

- quel conseil donneriez vous à une jeune fille?
- aimer.
- et à une femme?
- aimer.
- et à une enfant?
- aimer.


...

É triste mas é muito reconfortante saber que o meu coração consegue ser partido de novo. Só queria ter conseguido falar que ele tava envolvido na história toda.

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17.4.08

only the soft way has a chance of failing

camila diz:
tá, tô indo lá. fica aí então, ridícula, ciao.
bru diz:
tchau =*
bru diz:
e pára de comprar camiseta de banda.
bru diz:
chega.
bru diz:
vc já é mocinha.


Nada como um bom incentivo dos amigos antes de sair às compras de aniversário.

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11.4.08

speaking words, more a formality

Atualizando com os últimos números. Um par de óculos jogado no lixo (e três dias pra perceber isso); um queixo quebrado no monitor; um isqueiro de mulher semi-pelada achado em mesa de boteco (que a minha mãe obviamente já viu e não acreditou quando contei que achei por aí).

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10.4.08

sweet dreams till sunbeams find you

Saldo dos meus primeiros dez dias no novo cargo:

Quatro batidas de cabeça literais e importantes (uma delas até me acordou, a ponto de eu tentar ficar acordada com medo de concussão); três batidas de cabeça literais e menores (enquanto rio e vou pra trás e ao abrir portas); duas batidas de cabeça simbólicas (uma dada em mim, outra dada por mim); três outras batidas literais espalhadas pelo corpo (obviamente me deixando roxa e fazendo o médico que me demitiu-readmitiu questionar se tô usando drogas ou apanhando do meu namorado. Fiz com que ele pensasse que era a última hipótese mas tava pronta pra xixar no potinho); aproximadamente seis horas de sono por noite; quatro madrugadas no pântano (sendo que, dessas quatro, em duas perdi a dignidade. E isso não envolve bebedeira da minha parte*. Aliás, foram as duas ocasiões em que eu bati a cabeça simbolicamente. É que o teto de lá é muito baixo); cinco virgula trinta e três três três três barra pessoas catapultadas da minha vida (finalmente, quatro virgula trinta e três três três três barra não foram minha culpa, meu melhor índice. Mas a outra foi total minha culpa e eu tô me segurando pra não fazer a loka e jogar pra mais longe. Difícil, como tudo nessa situação. Não tem como alguém sair ganhando nisso. Definitivamente gostaria de ser mais inteligente e interessante. E até mais egoísta, perhaps. Tá, já deu vergonha, parei); dez sonhos com o trabalho (uns quatro ou cinco desses envolvendo algum esporte e alguma celebridade rolando ribanceira); ligar a tevê três vezes (de prestar atenção. Os dois sarah silverman que pude ver e a estréia da quarta de tlw na warner. Tá, e capadócia que eu não admito por aí); três elogios específicos da minha chefe (e um outro de uma pessoa, também do trabalho, que não precisava lembrar de mim mas que até me chamou de querida. Fez meu dia); uma febre de 38,5 que me acompanha nos últimos três dias; pelo menos três pessoas que me odeiam simplesmente pelo fato de eu existir (tô abismada com a minha incapacidade de odiar ultimamente, até a febre tô achando bom); dois copos roubados; um avô doente de novo (tá, isso eu odeio muito); três vezes uma mesma história se repetindo (não comigo, isso é o bom de ter sufrido horrores), poder olhar e agradecer aos céus por não cair nessa de novo; oito noites de arroz com feijão (ótima hora em que eu comecei a comer isso daí); um momento de frustração intensa e, conseqüentemente, de intensa necessidade de me proteger; dezessete dias pro meu aniversário; quinze vezes Amy Winehouse (a melhor música de todas, pra me quebrar), oito vezes Diana Krall e cinco vezes Air no meu trabalho; uma cuspida de mendiga em mim (não sei se era a idéia me acertar, mas olhei tão feio pra mulher que ela acabou me xingando. Quase vomitei na rua); uma mãe puta comigo**; e uma completa confusão.
E tô feliz, né. Até que o inferno astral kicks in e eu teste isso de não odiar nada.






* o que já faz um bom tempo que não acontece. Era tudo tão mais simples antes, shrinking myself til i'm underground and living down. Minha casa agora tem pouco tapete, nem dá mais pra varrer muita coisa pra debaixo dele.
** ela: dorme que cê tá doente. Assim cê me preocupa, merda de menina.
eu: Tô bem, mãe, juro. Pode dormir direita.
ela: Quer que apague a luz do quarto?
eu: NÃO! Se você apagar, eu vou começar a ver manchas no escuro.
ela: VAMO PRO MÉDICO AGORA.
eu: pegael.

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3.4.08

touch me, babe! can't you see that i am not afraid?

LOLLost e LOL-word.
Eu me pergunto pra onde é que ia tanta criatividade antes de existir internet.

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1.4.08

and walk on by (don't stop)

Geekação, pode ignorar.
Jeeeeeeeeeeeeenny, como eu te amo. É sério. Desde o começo. Mas assim, maluca de pedra e adolescente feliz, é irresistível. Começou a temporada na maior egotrip, que foi enfraquecendo conforme ela foi se apaixonando pela Nikki. O que pode ser considerada uma egotrip também porque a Nikki é a Jesse e etc. Não gostava da Nikki, mas ela fazia a Jenny feliz. Com ela, a Jenny pôde experimentar o lado leve e fofo de se apaixonar. Sabe lá deus se a coitada já teve isso na vida. Com o Tim, era uma coisa arroz com feijão; com a Marinabot, era possessão demoníaca; com o Gene, era mais amor pelas manatees; com a Robin, sei lá o que era, de tão rápido que foi; com a Carmen, foi frustração e traição; com o Max, foi muita curiosidade; com a Claude, foi a Elodie Bouchez +_+. Sempre se fudendo/eviscerando/evanescendo. Tava na hora, mesmo que tenha sido com alguém totalmente despreparado. Depois de Liquid Heat/Lifecycle*, deu pra perceber que acabaria em merda, inclusive envolvendo a Shane. É caxa, mas fiquei emocionada quando ela voltou a ser amiga da Tina. Me fez lembrar a primeira temporada, quando a Tina tentou se aproximar e introduzir a Jenny em WeHo. A Kirshner sempre incrível, seja com drama ou comédia. Marry me.
Da Adele eu gostava muito até a tal da revelação. Péssimo. Mal explicado, mal feito (Betty de trilha sonora, oohhh, film noir, ohhhh, clever), superficial. Mais uma que quebrou o coração da Jenny. Maldita.
A Molly é incrível, assumidamente confusa mas tão mais madura que a Shane. Apesar de que eu acho forçado, depois de cinco anos, eles repetirem a mesma história pra Shane e ela não aprender nada. Quer dizer, aprende a fazer merdas maiores ainda. Fudeu com a Jenny e eu quero muito ver no que vai dar. Espero que não dê em She.nny.
A Tina foi muito mais capaz que a Shane de lidar com a dor da Jenny quando a Nikki não se demitiu. E, a julgar pelo sexo na sacada, muito mais verdadeira também. A Tina pra mim ganharia medalhinha nessa temporada. Acho que ela era assim antes de parar a própria vida pra ter filho. Mas mais sobre isso mais tarde. Uma pena que a Laurel, mesmo nunca tendo estado tão bonita, tá apelando pro método de 'vamos usar as mãos pra demonstrar frus.tra.ção'. Mas às vezes eu acho bacana onde ela coloca as mãos.
Medalhinha de 'least improved' ou até 'minhafilhaquecêtápensando' pra Alice. Primeiro. Por que não a processaram pelas fotos da festa (que ficaram ótimas)? Segundo. Não fale que vai ficar do lado da sua namorada quando na verdade você não vai. Quando, na verdade, você vai na tv tirar meio mundo do armário. Armário me irrita, a Tasha no armário e querer continuar no exército me irritou bastante, mas a completa falta de noção da Alice me irritou profundamente. Ela não merece a Melanie Lynskey**. Muito fofa a Tasha aproveitando 6 horas da tarde, mas logo vi que ia dar em alcoolismo/síndrome de Keith Charles. De qualquer forma, nunca achei que as duas combinassem. Não existe ninguém sem bagagem, mas as bagagens delas não combinam.
O don't ask, don't tell foi tão anticlimático quanto a Adele. É um assunto que me interessa horrores, assim como a história do Max e a possibilidade de a Bette namorar uma surda. E esses três assuntos foram tão pessimamente aproveitados que dá até raiva.
Max e Tom. My eyes pro tamanho do short do Tom num episódio aí. Quem usa isso ainda? Pelo menos equilibraram isso com o sexo surpreendentemente hot entre eles. O poder de um blackout, minha gente.
As coitadas da vez foram a Kit, a Helena, a Papi (who?) e quaaaase a Angelica. Pelo menos a Kit pôde ser engraçada com a Denbo, mas a história da arma foi a mais patética ever. Mais que Angus, mais que 'i got menopause'. Quase um 'i got manslaughter'. E quem larga numa lixeira em LA uma arma carregada e registrada? Té parece que num aprendeu nada na cadeia.
Helena, my english muffin, presa num cubículo com o Dhalsim. Demorou mas voltou, fazendo a áurea pra Cindi Annabelle Tucker. That's my alpha.
Angelica quase tomou na fuça, que horror. Mas é a única atriz que improvisa melhor que a Kirshner. Querendo tocar a buzina, chamando a Mamma B de Mamma Bumblebee. Quando a Pam tava chorando com ela, na cena da arma, ela ficou batendo nas costas da Pam dizendo que era só brincadeira. Olivia, seja adulta logo pra marry me.
Não gostava da Jodi, começando pelo surto por causa de uma toalha de mesa (que rendeu a cena mais involuntariamente hilária da temporada, uma coisa Batman e Robin). Depois comecei a ter dó porque ela deveria ter percebido o que tava óbvio. Nem ela merece traição. Por mais que eu ache que a questão com a Bette não era qualquer traição, acaba sendo traição do ponto de vista da Jodi. E se você vê a sua atual e a ex dela se olhando assim...corre.
A Bette aprendeu a ser menos confrontadora (existe?) e egoísta por causa da Jodi. Tipo até meio castrada. Mas pra mim foi mais uma coisa de lutar pra se comunicar e encontrar um equilíbrio entre a Bette SuperAlpha que cata homens pelo colarinho e joga telefones na parede, como na primeira/segunda temporada, e a Bette que engoliu tudo quieta até o final da terceira temporada. A Jodi nunca foi nurturing como a Tina, a Bette precisava experimentar algo diferente pra dar valor e entender como ela mesma funciona. Parece que no fim do relacionamento com a Jodi, ela percebeu que ninguém salva ninguém mesmo. Ela lutou tanto pra fazer funcionar a ponto de eu parar e tentar entender de onde veio tanto 'amor' pela Jodi de repente. Não acho que era amor. Acho que a Bette tava querendo ser salva, depois de se fuder tão lindamente com a Tina. Mas, né. A gente tem que se salvar. Por mais que ela tenha insistido com a Jodi, ela própria teve que processar as suas coisas, lidar com as suas limitações no final. You'll be the one who'll break your heart, my dear.
Nunca achei que a Bette é viciada em traição ou whatever. Com a Candace, a Bette tava sob muita pressão (provocations, aborto da Tina e etc). Eu imagino que a relação da Bette e da Tina tenha entrado em desequilíbrio quando a Tina parou de trabalhar. A Bette super alphou e a Tina super pendurou e dependeu. É tipos emocionante ver como o equilíbrio parece ter voltado. A Tina não sendo passivo-agressiva nem cuidando da Bette ao ponto de se anular; a Bette conseguindo se expressar sem esmagar completamente a Tina.
E aquele beijo, hein. Não foi beijo, foi um tombo. You try to fight gravity. A Bette querendo mais nos episódios seguintes, mas com medo***, e a Tina com medo também. Até os 45 do segundo tempo (aka 'fogueira da morte') eu não sabia se a Tina pensava o mesmo que a Bette em termos de futuro. É uma merda que só a Bette seja a protagonista, a gente sempre tem mais ou menos idéia do que ela tá pensando****. E o ponto de vista da Tina? Mostraram uma vez a casa dela. Deve ter sido criada por lobos.
Acho que um dos grandes motivos pelos quais elas chegaram a esse ponto foi o filme da Jenny. As duas conseguiram olhar com um certo distanciamento e até bom humor pra relação que tinham e ver o que deu errado. O elevador do rpg e do sexo também foi importante: a Bette reconhecendo que destrói as coisas quando tá tudo certo; a Tina assumindo a culpa pela terceira temporada e depois com medo de que a Bette só a queira por ser um affair******. E aí eu vejo o porquê de eu gostar tanto. A minha percepção das duas é sempre bem afiada. A Bette falou duas coisas que eu sempre pensei a respeito delas de um modo geral: It doesn't really compare e It feels like i'm coming home. As duas querendo, finalmente, ir pra casa com a Angelica e a Tina consolando a Bette pela apresentação da Jodi***** são cenas que eu sempre esperei, desde que a Tina anunciou que tava ovulando, no primeiro episódio da primeira temporada.
Só fico impressionada pela Ailin ter se segurado e não ter arruinado tudo. Por enquanto. Ela me lê. Gosta de me irritar e depois, de me reconquistar. Muitas cenas em grupo, que eu amo. Festa dos brownies gays, fogueira da morte, cadeia com a Helena, aula de auto-defesa, algum grande evento em quase todo episódio. Duas cenas de sexo Tibette incríveis, a primeira delas******* remetendo à primeira temporada pela música (Joan Armatrading), a segunda (AO SOM DE FEIST) pelo jeito que foi filmada e pela frase que cortaram no sexo do piloto (i missed you). Aí me botam Bonde do rolê, Betty e a trilha sonora original da ez pra estragar outras cenas. Depois aparece a Melanie Lynskey e eu volto a amar todo mundo (incluindo o Max).
Belena! James!
Gah.




* Liquid Heat foi tipo Touched de Buffy: todo mundo trepando porque sabe que, em seguida, vai ter sangue e morte e dor. Everything is perfect now meuku, a Ailin é da escola do Joss.
** ela tá me cheirando a Kate dessa temporada. Chega, desestrutura o casal e nunca mais aparece. Infelizmente, porque dá vontade de comer a Melanie com uma colher. No bom sentido.
*** ninguém consegue demonstrar medo, curiosidade, desejo, extremo pavor e atração como a Beals. A cara de medo dela quando a Tina resolve aparecer, depois da festa do brownie.... Aliás, o fim da festa do brownie foi cruel. A Bette quase stendhalizando quando vê a Tina no sofá. É isso que eu acho, que ela tá sempre a ponto de stendhalizar quando a Tina aparece. The act of...looking. Olhar e reolhar e olhar e olhar a mesma pessoa por anos, e ficar tão besta com a beleza a ponto de desmaiar.
**** aquele 'i love you' de costas mostra bem isso.
***** que coisa mais ridícula. Dá pra entender que a Bette mereça isso tudo, mas, se a Molly é mais madura que uma artista de quarenta e poucos anos, alguma coisa tá errada. Eu não achei que a Bette ia conseguir deixar de ser covarde e ser direta com a Jodi. Achei que ia amarelar mesmo, tanta aflição que eu passei com isso. De qualquer forma, como a Jodi fez remix, sendo surda? Ela tinha câmeras espalhadas pela casa, tipo o Mark? Eles são parentes? A Jodi voltou pra dar uma lição em todo mundo?
****** coisa mais linda a Bette interrompendo a Tina com aquele 'i love you' que tava engasgadíssimo. Eu sou tão besta.
******* burning down the house.

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