Três vivas pra quem consegue transformar lixo em beleza. Elas transformaram uma música completamente intragável em uma coisa incrível. Acho impressionante banda que consegue fazer cover e parecer que é música própria. Até parece que a Sara perdeu o guarda-chuva preferido, dado pela avó. Poderia estar no The Con. Se não tivesse uma letra infinitamente abaixo do que elas costumam fazer, claro. E achei a voz da Sara beirando a Bianquice. Já pensou? Troca de esposas?
Achei meio Uh Huh Her também. O que sempre é uma coisa boa.
Nem tô mais empregada. Nunca estive, aliás. Porque, ao meu ver, pra ser empregada eu precisaria receber. O cara só queria me pagar tipo em fevereiro. E oi, estamos em setembro. Pagaria uns 400 reais no total, por 4 meses de trabalho. Claro que depois eu ia ganhar mais, mas até lá, eu ia acabar recebendo por dia menos que o que um motoboy ganha por hora. Nada contra motoboys, obviamente. Mas eu quero minha parte em dólar. 100 reais por 20 dias de trabalho. 5 reais por dia. Um motoboy ganha 5 reais por hora. Se eu considerar que nem ajuda de custo ele ia me dar, eu, no fim do dia, iria ganhar -9,60. Fora interromper meu sono quentinho, minhas madrugadas mais que produtivas no msn e dar olheiras pras minhas olheiras. Sem nem falar da sobriedade, né. It hurts. Devo ter cara de masoquista, não é possível. Parei com isso, alguém avisa. Sou assim mais não. Não sou escrava, ó. Só do amor *violinos* Eu não tava gostando, isso também pesou. No primeiro dia, durante o almoço, torci pra ser atingida por um assento de privada vindo do espaço. Como eu não tenho essa sorte, pensei seriamente em não voltar mais. Assim mesmo. Foi almoçar e nunca mais voltou. Mas ainda tenho um pouco de consideração, né. Aí pensei em ir num bar e beber aguarrás (o solvente, não a pinga). Mas me deu ânsia. O bom é que psicólogo quase nunca assina contrato. Apesar de que nem teria o que assinar com o cara. Seria tipo o que? "Eu, alimaC yseehC sedohR, aceito trabalhar em regime de escravidão até quando o Sr. Bizarro quiser."? Não, né. Então pegaeu. ... Finalmente choveu. Tava me sentindo a Tina Turner em Mad Max. ... Vou comemorar o fato de ser 7 horas da manhã, eu ter ido dormir na metade de Jericho (umas 21h30) e acordado às 5h30 sem sono. Vou falar do que eu tenho assistido. Jericho não, né, porque passa segunda-feira, é escuro e meio lento. Aí eu durmo mesmo. O Skeet Ulrich é tãooo ruim, mamãe. Sempreamesmacara. Mesmacaradebesouro. E toda semana parece ser o mesmo episódio, de tão pouco que a gente aprende sobre os personagens. Isso me irrita. Tipo flashback de Lost, que mostra sempre a mesma coisa. Oh, o Sayid torturava mas parou. Oh, o Hurley tem azar. O Jack é fucked up. O Sawyer é ladrão com coração de ouro. A Kate não consegue parar de fugir. O Locke tem daddy issues profundos. Já entendemos. Espero (e isso não é spoiler) que Lost adote os fast-forwards de vez, acho mais interessante. Here we go. Nessa parte não tem spoiler, tudo que eu vou falar aqui já passou no Brasil. E não me spoilem. Então. Ando assistindo Big Love, que tem as melhores mulheres da televisão atualmente (Weeds não conta). Como eu amo aquelas três, meu deus. Acho que redime o desserviço que Desperate Housewives faz pras mulheres. Pra quem não sabe, Big Love é sobre uma família mórmon. O cara tem três esposas. Por viverem fora da comunidade mórmon, eles têm que esconder a poligamia. A parte política me enche o saco, o que eu gosto mesmo é ver como as três se relacionam. O marido fica em segundo plano pra mim (surprise, surprise), de tão mais interessante que é a dinâmica entre as três. E tem o plus de ver a Melora Walters completamente surtada. Queria casar com a Barb, fofocar com a Nicki e ter a Margene de melhor amiga. Tava vendo Dexter pela Fox por estar baixando muita coisa já. Mas não vai dar pra esperar a Fox não. Meu deus, que coisa boa. Eu prefiro muito mais a primeira parte da temporada, quando as histórias eram mais sutis e eles não afogavam a gente em cenas repetidas de quando ele foi encontrado. Claro que a mãe dele era marginal. Claro que ter visto a mãe ser retalhada fez com que ele fosse policial, assassino e perito em sangue. Não precisa ligar os pontos desse jeito, eu fico irritada quando fazem isso. Não precisa mostrar over and over again. No começo da temporada, eu pensava 'não seria legal se fizessem isso?'. E eles faziam. Era previsível mas de um jeito bacana. Depois descambou pro sentimentalismo, principalmente no penúltimo episódio (por mais que tenha sido escrito pelo meu querido Drew Greenberg). De qualquer forma, tem o melhor casal da televisão, a Rita e o Dexter. A Rita tá no meu top 5 de personagens atualmente. A Julie Benz me surpreendeu muito. Queria ouvir no original, com aquela vozinha dela que deve quebrar a cada dois segundos. Vou baixar. Como se eu não estivesse satisfeita com o meu nível de nerdice, comecei a ver Doctor Who e Torchwood. Alguém me avisa que, se continuar assim, vou ter minha virgindade de volta. Um pouco de spoiler. Vou falar do que já passou nos EUA. Tô atrasada com Weeds. Ter uma vida atrapalhou. São dois episódios só, já já eu recupero. Mas a cena do drive by shooting virou uma das minhas preferidas da temporada (junto com a da piscina e a da dança). Já virou clichê falar que Weeds ainda consegue surpreender. Nunca consigo ver no que vai dar. É sempre 'putamerda, não acredito que fizeram isso. Fudeu agora, já era'. Eu sinto que tô me afogando junto com a Nancy. Não literalmente, infelizmente. Mas é the next best thing. Baixei o piloto de Reaper, que eu queria gostar. Mas não gostei. Atores ruins, roteiro ruim. De atraente pra mim, só a idéia central e a Delores Herbig* (miss her so). Não vai ter outra chance comigo. Sarah Connor Chronicles eu vou dar chance pela Lena Headey e pela Summer Glau. Elas têm bastante crédito comigo, então vou ser paciente. A história não me agradou muito, acho que daqui a pouco não tem mais pra onde ir com esse conceito. Mas vamos ver. Pelo menos parece bem produzido. Bionic Woman é o piorzinho, fora Reaper. Tá que a mocinha é bonita, mas não tem muito mais que isso. Me irrita o fato de que ela só ficou biônica porque o namorado 'deixou'. Ele que escolheu por ela. Pra mim ficou uma coisa 'sou poderosa por causa do meu namorado'. E deus sabe como eu abomino isso. Produção meio pobrezinha, atores ruins. Não vou nem falar de terem contratado o Isaiah Washington, já tô militante o suficiente. Mas gostei de ver a Yokas de novo. E a Starbuck sendo a Faith pra Buffy da Jamie. As duas lutando na chuva foi interessante. Por isso e apenas por isso vou dar mais uma chance. É uma coisa engraçada. Como era difícil ter seriado bom antigamente. Então era fácil de se contentar com coisas medianas. Os tempos mudaram e fiquei mal acostumada com coisa bem escrita. Mas fica mais fácil de identificar os sem-vergonhas. Ainda mais depois de ver Wonderfalls o fim de semana inteiro. Tô terminando a tradução dos últimos episódios. Quando eu ganhar na megasena (sim, é uma questão apenas de quando), vou gravar os dvds pra todo mundo que entra aqui. É questão de saúde pública, you see. Acho que tô esquecendo de alguma coisa.
* roubei três lápis do karaokê só porque eles são da marca 'happy time'. Muito bizarro, até a fonte é parecida.
Prestenção. Vocês estão lendo um blog de uma pessoa empregada. Na verdade talvez eu só tenha arrumado uma ocupação. Eu sou retardada e não perguntei salário. Pelo desespero mesmo. Não aguento mais ficar em casa, na frente do computador, cheirando os pedaços do meu coração como se fosse padê pra tentar reincorporá-lo ao meu organismo. Então qualquer coisa que me tire daqui tá ótimo. Uma conhecida passou meu telefone prum cara. Mandei currículo, meio sem esperança. Fui dormir às 7h da manhã de hoje (por uma boa causa) e acordei com o cara ligando ao meio dia. Fudeu, né? Fui mesmo assim. Ele tava procurando alguém recém-formado, mas de 35 anos pra cima. E eu não tenho mais de 35 anos, né. Nem 25 eu tenho. Mas o cara me chamou de exceção e eu tô me achando. Porque ele é fodão, parece. Queria linkar o site, mas não vai rolar. Já já eu consigo alguma inside scoop e descubro se ele tem contador. Mas ele é presidente de um monte de coisa, pioneiro em mais algumas outras, viaja horrores. Me deixou à vontade e eu consegui emular um ser humano. Queria falar mais, de verdade, mas tenho medo do google e sei que qualquer coisa que eu postar, vai aparecer logo na primeira página de busca relacionada ao assunto ou a qualquer aspecto da vida do cara (espero que não seja algo tipo incesto ou piercing genital). Não sei exatamente o que eu vou fazer lá. Isso me deixa com medo. Como ela diz, não tô conseguindo me ver lá. Espero que amanhã no fim do dia eu esteja com menos medo. Na hora que saí de lá, quis mandar torpedo pra deus e o mundo, mas só mandei um porque eu nem sei se vou receber salário. Quando o cara fala muito 'não há dinheiro que pague essa experiência', 'não adianta ficar num emprego sem saída pra ganhar 800 reais' ou 'você ainda é jovem', pode significar que ele não vai te pagar. Eu tô com medo. Preciso pagar minhas pilhas pro mp3 player, minha vodka e meus shows. É, eu tô cega de ambição agora. Alguém me segure. Vou ter que procurar roupas de adulto no meu armário. Talvez eu precise de uma agenda. E aprender a comer verduras. Vai que alguém me chama pra almoçar. Meu deus. E se alguém me chamar pra almoçar? Pelo menos eu já sei que vale ir de tênis. Agora vou ali porque já tenho trabalho pra fazer e preciso acordar na hora que fui dormir hoje. Vou ali na rua trombar com um ônibus pra ver se durmo logo.
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Às vezes me sinto a irmã do Dexter, pedindo ajuda e supervisão pro meu irmão com as coisas da profissão.
Ontem foi aniversário dele mas só tô conseguindo escrever hoje. Fica difícil ser original agora porque, pra ele, eu falo tudo. Até as coisas mais bregas. Ele bem sabe que é um dos únicos que sobraram pra apagar a luz e segurar a minha cabeça, pra eu não me afundar muito na merda (ou pra ajudar limpar depois). Mas acho que eu nunca agradeci por isso. Então obrigada. Por ser tão incrível, compreensivo, atencioso, gentil, divertido, sensível e racional ao mesmo tempo, pelo tanto que me ouviu e me ajudou até hoje. Couldn't have done it without you. Pelos momentos mais surtados e pelos mais sérios. Pelo neon e pela domesticidade de agora. Porque, pra mim, é família.
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A comemoração 1 foi num karaokê. Eu não canto, mas até tive vontade. Desde quando os karaokês por aí pararam de investir em Bem que se quis, saíram da mesmice e foram atrás de botar Patsy Cline no cardápio? Tinha Siouxsie, Fiona Apple (tá que era across the universe, né, mas), Liz Phair, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Diana Krall, Eva Cassady, Garbage (Milk. Saí falando isso pra todo mundo, meio como uma advertência tipo "Não cante, não quero me cagar"), Tori Amos, Pretenders, Smashing Pumpkins, Blondie, Morrissey, PJ...até me apaixonei por um mocinho que cantou jazz. Mas o melhor de tudo foi vê-lo (e seu respectivo) cantando God only knows. Faltou tão pouco pra eu dar vexame que tive que começar a conversar com as pessoas. Foi bom ficar sem internet esse fim de semana, eu teria vomitado all over. Mais que a Christiane F. em crise de abstinência*. Só sei que vi o que eu quero pra mim. O que eu sempre quis. E que sempre soube que queria. Aí na saída eu briguei com o flanelinha e a ordem se refez.
Há cinco minutos fui falar com a minha mãe. Ela tava na frente do computador, acompanhando uma música:
ela: Mi fá sol, mi fá sol, mi fá sol! Sol fá mi, sol fá mi, sol fá mi! *muito rápido* eu: Credo. Se falar já é difícil, imagina tocar. ela: Não. Os dedos são mais rápidos que a língua. eu: Pra você.
*silêncio constrangedor*
*risadas histéricas*
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Alguém caiu aqui procurando Patsy Klein. Só perde pra pucci cats dawsons porque Patsy Cline (infelizmente) não toca de dois em dois minutos na rádio.
Aí que eu tô mexendo com wonderfalls e deu vontade de fazer clipe de tudo. E botar no youtube. Tudo. Esse pedaço me faz rir toda vez que assisto. Eu sou boba, eu sei, mas é bom mesmo. Sharon, a rainha do armário:
Em momentos assim, eu só consigo lembrar da minha supervisora de psicanálise. Praticamente a minha life coach. As pessoas sempre saíam da supervisão dela completamente mexidas, não tinha uma alma que conseguisse sair indiferente. Era muito divertido de ver, todo mundo sempre muito eufórico e falante. Eu particularmente saía flutuando de tão inteligente, sábia e engraçada que a mulher era (ainda é, às vezes a encontro em alguma palestra). Me dava vontade de sair correndo gritando pelos corredores, de tanta energia que circulava. A mulher soltava cada uma que virava bordão eterno, piada interna* e lema de vida. Então em algumas situações, eu só consigo lembrar de coisas que ela falava muito, como:
- em relacionamentos amorosos, a gente dá o que não tem, pra quem não quer. Em 'relacionamentos amorosos' eu englobo crushes, paixonites, paixão e amor. Ela tava meio que quotando o Lacan mas, apesar desse pequeno detalhe, faz muito sentido. É um tal de idealizar, projetar e se jogar que é patético até. Eu não acho que chega a ser ao ponto de 'quem você ama não existe', como eu ando dizendo por aí (e como já ouvi tantas outras vezes). Não tão radical assim. Mas nesse sentido. Eu ia elaborar, mas já me exponho demais aqui as it is, então vamos deixar assim. E juro que não se trata de mágoa de caboclo, eu já disse que desse assunto eu não falo mais aqui.
- se você bobeou e não investigou alguma coisa quando teve a oportunidade, não se preocupe: o ônibus passa mais de uma vez no ponto. Essa era a nossa preferida porque cobria qualquer falta de atenção da nossa parte. Quando a atenção flutuante flutuava demais e não pescava nada. E é muito verdade. Se for importante, a questão vai aparecer de novo. E de novo. E de novo. É confiar no inconsciente. O que a gente quer falar, a gente fala, mesmo não percebendo. É meu lema de vida. Eu sou bem anta pra captar as coisas e, sabendo disso, eu fico meio aliviada. Se eu prestar um pouquinho de atenção e se as minhas defesas deixarem, eu acabo percebendo o que os outros querem dizer. Não que saber o que os outros querem dizer seja bacana, lindo e indolor. Às vezes é bom a gente se dar uma enganadinha. O que me leva à próxima grande máxima.
- cada um só percebe o que é capaz de agüentar perceber. Muita gente errava a mão (ATO FALHO, escrevi 'mãe') nessa hora. Era um tal de intervir querendo mostrar 'a realidade' pros pacientes que dava até pra apostar café** no intervalo. Claro que não dá certo e só é expressão da ansiedade de quem tenta mostrar alguma coisa pra alguém. Ninguém mostra nada pra ninguém, não é assim. É o que ela mais falava. Ninguém mostra nada pra ninguém. Eu adorava isso. É tão coisa de jovem bobo querer mostrar alguma coisa pra alguém. Atribuir sentido pras coisas dos outros. Tipo apontar e falar. A audácia de 'saber' mais do que a própria pessoa. E tem toda a questão sobre o que é a realidade. Não, não vou entrar num papo do tipo 'será que vivemos na matrix?', porque a gente bem sabe que isso é papo de maconheiro que acha que tá filosofando. Tô falando de realidade psíquica. Tipo não importa se você é a Amy Winehouse e tá enchendo a ventoinha de heroína se você não se considera alguém que tem a ventoinha cheia de heroína. Não é questão de conscientização. Quer conscientização, vai no Gasparetto que a bicha te chacoalha até você 'perceber' o que tá fazendo.
- o desejo não é futuro, é presente. Uma das maiores piadas internas. O desejo não tá no que tá pra acontecer, mas sim no que tá acontecendo. A gente atualiza o desejo a cada instante. É o que realizamos agora, pra manter tudo do jeito que está. Cada um vive o desejo no agora, nesse instante. Não é o projeto, é o agora. Hello, princípio do prazer, so glad to see you.
...
Isso era pra ser um post rápido e genérico. Demorei uma hora pra postar e precisamente uma pessoa (sendo muito otimista) vai conseguir relacionar com o que tá acontecendo.
* piada interna de psicólogo/psicanalista me diverte muito. Talvez porque pela primeira vez eu consigo participar da piada e entender pelo menos metade do que tá acontecendo. ** no primeiro ano da faculdade, metade da sala saía pra beber durante o intervalo. Então sempre tinha uns 4 ou 5 bêbados dentro da sala (só dEUS sabe como isso me irritava. Eu ainda não bebia, né, ainda não precisava. Entendam). Os anos foram passando, inteligência foi cada vez mais exigida e tudo que o povo queria era ficar perspicaz e atento. Café era largamente consumido e provavelmente alguma coisa tipo anfetamina. Café eu odeio e não consigo engolir bolinhas (analisem depois). Nem vem falando que a minha vontade de sair correndo gritando era conseqüência de entorpecentes. Tomava chocolate quente no intervalo, acho que o moço só fazia pra mim. Enfim, sobre a aposta. Eu sempre apostava na menina que começava todas as frases com 'aí ele pegou e falou assim'.
Fiquei com vergonha do post anterior de novo. Acho que isso nunca vai acabar. Mas enfim, esse não tem piada de pum. É o Lewis Black falando sobre a segurança dos EUA depois dos ataques de 11 de setembro. Parece sério mas não é. E meio que é. É engraçado porque é verdade.
Eu fico querendo quotá-lo o tempo todo e nunca dá pra escolher um trecho só. Quem tiver tempo, clica aqui em "Mais..." que vale a pena. "Wise men say that time is like a river. I say time is like a river of SHIT...and as you float down that river in your little canoe, your paddles are getting smaller and smaller."
"The argument we have about abortion is not about abortion. It's about when life begins. And we argue it, and we argue, and we argue! I say we take all the people who think they know and yell and scream and they're sure when life begins and they're sure when life ends, and we lock them in a room. And we tell them to figure it out. And they don't come out until they do. And if they can't, then we kill them."
[referring to Rick Santorum calling gays a "threat to the american family"] "It's prejudice, and it's ignorance, on a level that is staggering at this point in time. But, maybe I'm wrong. Maybe there's a group of gay bandidos. They travel from village to dell. And as night falls, they travel to that cul-de-sac, where only one house stands. And in the window, you see a family, just setting down to their evening meal. And these queers don their black hoods, and matching pumps, very tasteful. Sneak up to the house ever so slightly, open the door, and start FUCKING EACH OTHER IN THE ASS. AND ANOTHER AMERICAN FAMILY...IS DESTROYED!"
"Why do Bush and his Christian buddies believe marriage is between a man and a woman? Because it says so in the Bible - the Old Testament to be exact. Of course, they've forgotten we have a thing in this country called the 'separation of church and state' or, as I like to call it in layman's terms, 'the tough shit law'. But they also seem to have forgotten that the New Testament is the Christian Bible and the Old Testament is the Jewish bible. Please allow me to speak on behalf of my people: 'Keep your fucking Christian Right noses out of our reading material!'"
"I would love to have the faith to believe that the world was created in seven days... but I have thoughts. And that can really fuck up the faith thing, just ask any Catholic priest."
"Whenever someone says they believe the earth was created in 7 days, I grab a fossil and say, 'Fossil.' And if they keep talking, I throw it just over their heads."
"When from behind me, a woman of 25 uttered the dumbest thing I'd ever heard in my life. She said, 'If it weren’t for my horse, I wouldn’t have spent that year in college.' I'll repeat that. I'll repeat that because that's the kind of sentence that when you hear it, your brain comes to a screeching halt. And the left hand side of the brain looks at the right hand side and goes, 'It's dark in here, and we may die.' She said, 'If it weren't for my horse...' as in, giddy up, giddy up, let's go - 'I wouldn't have spent that year in college,' a degree-granting institution. Don't! Don't think about that sentence for more than three minutes, or blood'll shoot out your nose. The American medical profession doesn't know why we get an aneurysm. It's when a blood vessel bursts in our head for no apparent reason. There's a reason. You're at the mall one day, and somebody over there says the dumbest thing you've ever heard and it goes in your ear. So you turn around to see if your friends heard it, cause if your friends heard it, and you can talk about what the jackass said, then it'll be gone. But your friends are over here, pretending they're gonna buy a cellular phone, and they're not gonna buy a cellular phone, because they don't even understand how the rate structure works. So you turn back, to find the person who said it, because if you can ask 'em a question like, 'WHAT THE FUCK ARE YOU TALKIN' ABOUT?!' then it'll go away. But they're gone. And now those words are in your head. And those words don't go away. Cause the way I see it, 7% of our brains functions all the time, because 99% of everything that happens is the same old stuff. We get it. All right. Move on. Get it. Right. But every so often, something like that happens: 'If it weren't for my horse, I wouldn't have spent that year in college'. So your brain goes, 'LET'S FIGURE IT OUT! Son of a bitch! I wonder what that's about!' I wonder, was she riding the horse to school? No, she wouldn't be riding the horse to school. Maybe it was a polo pony; she had a polo pony scholarship. Maybe she sold the horse and that's it. She was betting on the horse! WHAT THE FUCK?!! And then you realize that anybody who went to college would never say anything that stupid in public. And as soon as you have that thought, your eyes close and the next morning they find you dead in your bathroom."
"Metal detectors don't work. I went through the metal detector and they said, 'we're gonna have to check you'. I just went through the metal detector. That should be it. Then they check you again. That means, that doesn't fuckin' work, does it? All right, so then they got a thing called a wand. It's the same thing. It's like a metal detector for your hand. And they go, woo-wooo, and then you're clear and then they say, 'well, we'll pat you down'. Well, that didn't fuckin' work either then, did it? And if what you really need to do is pat us down, then pat us down. Pat us the fuck down. Don't do this bullshit. Don't send me through two fake things that don't work."
"The most important part of travel is when you come home, because that's when you see your country with new eyes. I was amazed to realize that we are the only country, that tells the rest of the world, on a nearly constant basis, that we are the greatest country on Earth. And that is a little fuckin' obnoxious. And I know it's obnoxious, because if you were in an office, and there was someone there who came in everyday and said, 'I'M THE GREATEST FUCKER HERE! AND YOU SNIVELING SHITS WOULD DIE WITHOUT ME!!' I can guarantee you by the end of the week you'd have killed him, and eaten him, just to try to possess his power. The amazing thing is that there are people who have never left this country, who talk about the fact that we are the greatest country on Earth. How fuckin' dumb is that? 'Cause you don't know. If you haven't left here you don't know. There are countries that may be giving shit away everyday! Canada's one of those countries. You know what they give away? HEALTH INSURANCE!"
"Candy corn is the only candy in the history of America that's never been advertised. And there's a reason. All of the candy corn that was ever made was made in 1911. And so, since nobody eats that stuff, every year there's a ton of it left over. And the candy corn company sends the guys out into the villages, to collect out of the dumpsters all the candy corn we've thrown away. They wash it! They wash it! I'll never forget the first time my mother gave me candy corn. She said, 'Here Lewis! This is corn that tastes like candy!' (takes it, eats it) 'This tastes like crap!' And every year since then, Halloween is returned and I, like an Alzheimer's patient, find myself in a room, and the room has a table in it, and on the table, is a bowl of candy corn. And I look at it, as if I've never seen it before. 'Candy corn,' I think. 'Corn that tastes like candy. I can't wait.' (takes it, takes a bite) 'SON OF A BITCH!'"
"The Catholics have it right. I love what they do. That whole 'the pope's infallible' thing is tremendous. Let's face facts: If you took somebody with no religious leanings whatsoever and locked that person in a psych ward with nobody around and no stimuli, the Catholic church is exactly what he'd come up with. 'Listen to this. There's this old guy in a dress, see? He wears all these great costumes and wherever he says about anything from birth control to what to watch on television, that's it, 'cause pope knows best. He can't lift his head up, but, fuck, he's a genius'."
"And those nights when you fear your car will break down on that lonely stretch of road, you thank God you have a cellular phone and can call for help.... But there won't be any service in the middle of Hoohah, USA. There never is. They don't build towers there. Folks are afraid they won't be able to birth any more babies with a big-ass tower pumping them full of God knows what. So you'll just be sitting at the side of the road, waiting for the guy with the hook to come and kill you. And I guarantee you this. After he's knocked you to the ground and he's about to swing that big old meat hook at your head, his fucking phone will ring. Somehow, psychopaths always get service."
"On Yom Kippur, the rabbi intones 'Today is the day that God will put your name in the Book of Life...or the Book of DEATH'. I'm five, and I'm going, 'Uhhh, what the fuck is that? The book of WHAT??' Death? Death was not anything that had ever occurred to me. My biggest fear was that my parents were going to leave me in a grocery store."
"This is Grand Theft Auto 3. The object of this game, WHO CARES? I'm too busy randomly hitting an old lady with a bat, carjacking a station wagon and running over people, or, my personal favorite, running over the person whose car I just stole, WITH THE CAR I JUST STOLE! Now, THIS is a video game! Rescuing the princess is for PUSSIES!"
Tô com vergonha do post anterior, então vou postar um vídeo pra mudar o assunto. Ninguém muda de assunto como a Sarah Silverman. E acaba tudo em cocô. Ou seja, é o vídeo perfeito pra isso aqui.
aqui era pra estar o meu radioblog, mas ele morreu. então achei importante falar que aqui você não vai encontrar nada de incesto, nem de emoticon de cocô. aqui você vai encontrar vídeos inúteis, textos que ninguém termina de ler sobre seriados, fotos de mulheres bonitas (mãe, as fotos são de brincadeira, é assim que as meninas brincam hoje em dia), relatos sobre as minhas experiências culinario-curiosas enquanto intoxicada (só assim eu tenho coragem) e ocasionais vomitadas. pega um papel toalha, fica à vontade. vale até xingar, eu meio que gosto. só não consigo responder comentário porque meu blog é bloqueado pra mim mesma, mas consigo ler os comentários. gosto deles, viu. e mal aê pelo leiaute, eu costumava ser meio original, mas acho que todo esse verde vômito combina.