18.6.07

i'm capsized, staring on the edge of safe

Ter ido todo dia ao hospital me deixou de cama na outra semana. Eu saio de lá completamente exausta, querendo dormir pra sempre ou que a Terra se abra e me engula. Meu vô tá com pneumonia. Aí acabei ficando cagada de febre e nem pude ir na parada, que é o meu evento preferido do ano todo. Mas enfim, me caguei inteira e só agora tô melhorando.
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Eu quase encontrei a Chloe Sevigny outro dia, totalmente sem querer. Mas magina, né, que o universo ia ser bom comigo e me dar isso de presente.
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Ó. A anta que masca, os macacos floggers divas que posaram pra foto, os flamingos new ravers de wonderfalls e o pingüim coringa que tá em todas. Fotos e vídeo by sirx sioux.
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Que tendência mórbida é essa de as pessoas escreverem carta quando acham que vão morrer? Primeiro o meu pai (eu até postei sobre, faz tempo, quando reli a tal carta depois de tipo oito anos), agora meu vô. Ele tá aflito, acha que vai morrer. Ontem tive a impressão de que ele vai demorar pra sair do hospital mesmo, if at all. Aí na carta tinha tipo umas diretrizes básicas e etc. Eu acho é muito mórbido.
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Er. Caso eu morra de repente, quem tem o endereço do meu blog secreto pode divulgá-lo pro mundo. Eu vou estar morta mesmo, ninguém vai sofrer de vergonha alheia ou vai ter coragem de ser grosso e insensível comigo. Pegaeu no além.

4 comentários:

rodrigo lc disse...

q aconteceu com seu layout?

xris disse...

se vc morrer de repente, arranja um jeito de me avisar ANTES de ir pro além. e eu sei que vc disse "de repente" blá blá.

ou então eu crio um fake no orkut, posto no PGM e invento uma morte bem ridícula.

A. F. disse...

Um tempo atrás eu andei pensando em fazer um post póstumo e deixar a senha do blog com alguém de confiança para que publicassem depois que meu rabo batesse na cerca. Mas desisti, achei que não ia morrer tão cedo, rs...

Anônimo disse...

Acho que as pessoas escrevem essas cartas porque elas querem ser lembradas pelo que dizem lá de alguma forma. Como se elas sintetizassem, de um jeito meio indireto, o que a pessoa acredita que é a sua excência. Ou pra dividir a agonia ainda em vida. Não sei: a verdade é que eu nunca morri.