20.3.07

i want to ride on a white horse

Aí que depois de cinco anos e cem dias, fui encontrar essa coisa pequena. Não a via desde o nosso vexame mútuo (na verdade só o meu foi vexame, ela foi elegante) no findie, no show do Ludov.
Enfim, como a gente é loser, o destino da saída não existia. Ficamos andando por aí e não poderia ter sido melhor. Tanta saudade e vontade de morar mais perto. Mas o mundo é injusto, ela é patrocinada pela Dharma Initiative e eu moro tipo em Cubatão. Ganhei presentinho, dei presentinho e retomei a guarda da minha criança.
Claro que revi ontem, antes de dormir. Quanta saudade. É como rever um velho amigo. Ainda sei de cor muitas falas (ainda consigo imitar o capanga gritando "Adam Kesher!", ainda sei quantas vezes a Lorraine grita "Gene!", ainda sei imitar o Bob Brooker e seus "really!", ou quando as músicas entram). Mas ao mesmo tempo, percebi coisas que só hoje poderia perceber. Como o quanto meu vô tá parecendo o Angelo Badalamenti (agora só consigo ver meu vozinho querido cuspindo café e dando piti). Ou que a mulher do Parkman, de Heroes, é uma das atrizes que fazem o teste em vão pro filme do Adam. Outra coisa boa foi ver que eu ainda choro, rio, respiro mais forte sempre nas mesmas cenas. É bem reconfortante*.
E, claro, continuo colocando meus dois primeiros filhos à disposição da Naomi, como oferenda e/ou sacrifício e/ou filhos cenográficos pra ela fazer de conta que é hetero e casada com qualquer ator pintoso de Hollywood.
A grande verdade é que foi ótimo ter ficado tanto tempo longe desse filme. Tem a segunda fala mais cruel da história do cinema, pra mim. "Can Diane stay?". Só fica atrás de "I like to think about the red dress".
E Diane, baby. Get. Over. It.
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In other news...nunca estive tão TiBetter. É patético como elas me manipulam e brincam com o meu coraçãozinho frágil. Jenny mais legal (e doi.da) do que nunca, Bette in.crí.vel (e kinda inspiring, as always), Helena gatona, Alice fofa. Só tenho saudade da Lara e da veterinária do Sounder. Dana who?
Gostei muito da Papi, acho a Tasha entediante, adoro a Phyllis. A Jodie é bacana, mas não tô sentindo química entre ela e a Bette. TiBette é TiBette, química assim não acontece todo dia.
E thank you baby jesus pelo aumento das cenas em grupo. E pelo jogo de basquete. Edit: e pela criança que me faz ter vontade de ter filho.
Bette Porter, Bette Porter. Que é que eu vou fazer com você, hein?
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In other other news...o melhor seriado pra se assistir bêbado é Dirt. É o novo da Courtney Cox. Se alguém acha que ela é Monica, errou feio. Ela nasceu pra esse novo papel, meu deus. Ela é a editora de uma revista de fofoca. Imagine Nip/Tuck com mais humor e mais alma. Ou seja, nada a ver com Nip/Tuck. É muito bem escrito. E em nenhum outro seriado eu posso ver a Carly Pope lesbicando e usando strap on, nem o pai da Grace Manning catando a amiguinha da Dawn.
Lucy Spiller, Lucy Spiller. Que é que eu vou fazer com você, hein?
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Eu preciso falar que Heroes me assusta. É um tal de um ser aliado escondido do outro que eu fico com medo até quando alguém vai abrir a porta. Uma hora dessas o Peter Petrelli vai tirar a máscara e a gente vai ver que ele é na verdade a Cameron Diaz. Já nem tenho mais teoria sobre o que tá acontecendo.


* ê saudade do Vivo Open Air.

2 comentários:

Anônimo disse...

olha, tá difícil acompanhar tanta referência.... :-) anyway, glad you're back!
beijo,
not your mother.

xris disse...

saudade desses seus posts cheios de links. e fotos.

(o que é a angelica? meoku pra francisco e clara)