18.12.07

why not take all of me?

Tava fazendo um teste. De tipo só fazer post não-diarinho. Não saiu nada e isso aqui ficou meio largado quando na verdade um monte de coisa aconteceu. Tipo conhecer a melhor festa de meninas até agora. Num casarão no Morumbi, com mesa de bilhar, piscina, loungezinho ao ar livre, porão pra banda e tal. É uma casa mesmo, não é buatchy. Música ótima (Cardigans, Peaches, Kills, CSS, Nouvelle Vague...), bebida barata, gente linda e pheena, banda incrível (mistura de MAM e s-k). Climinha de festa íntima sem ser íntima demais. O único problema foi ouvir uma criança chorando dentro de um dos quartos da casa (!) enquanto todo mundo bebia e fumava maconha. Me senti tão mal por estar bêbada naquela hora. Uma coisa trainspotting, sei lá. Até fiquei meio sóbria. O que será dessa criança?
Descobri outro lugar legal na Augusta, não é botecão mas é incrível. Não sei o nome, mas é bem bonito pra quem quiser sair pra um date fofo do tipo 'quero conhecer seus amigos e você quer conhecer os meus'. Recomendo o banheiro, ó.
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E aí a gente entra em duas questões.
A primeira. Que fica difícil ser uma pessoa séria trabalhando na Consolação. Porque é sair do trabalho e alguém ligar pra sair. O happy hour vira happy week e eu tô nessa há 3 semanas, chegando em casa meia noite pra acordar às 9h. Sem falar na quantidade de dates involuntários que isso envolveu. Tem hora que eu tenho que nenler mesmo.
A segunda questão. Daquilo de escolher gostar de alguém ou não. De existir aquele ponto em que dá pra falar 'eu escolho me apaixonar'. Eu não acho que existe isso. Porque se existisse, não teria tanta gente fudida no mundo. Não acho que dá pra se apaixonar com a convivência, com o costume, com a boa vontade. Nem tem a ver com isso. Tem a ver com as pernas tremerem só de ver, gelar e esquentar ao mesmo tempo só de ouvir a voz, com a dificuldade de olhar nos olhos, com o medo, com as olhadas pelo canto do olho, com o festival de gagueira que só some (se é que some) quando fala ao telefone.
E aí uma banda qualquer numa buatchy qualquer na Augusta resolve tocar All of me e dificultar consideravelmente a minha vida.
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Mas bom mesmo é o truc que eu me dou, tentando me convencer (sem sucesso) que a cãimbra que me acordou outra manhã foi por usar salto o dia inteiro.

2 comentários:

Anônimo disse...

ô, tia. leva eu nessa festa aí.

Anônimo disse...

pô. vc fala da melhor festa do mundo e não dá maiores informações, assim não dá. Como faz, vai pro morumbi e toca as campainhas? oi, é aqui aquela festa?