my desire deeply harnessed in your spine
Eu tinha esquecido como é conviver intensamente com mulher. E já nem quero mais, cansei. Como eu sou só um pouco histérica de conversão, já tava até pegando os sintomas da tpm da menina que trabalha comigo. Foi gravidez tpm psicológica.
Aí no feriado, festa no inferno. Que tava incrível, pra me deixar confusa. Porque às vezes é bem boa, às vezes é um cocô que a gente não consegue aproveitar nem estando bêbada*. Enfim. Esse mês foi boa. E as meninas tavam enlouquecidas, nunca vi isso. Deve ser hormonal mesmo. Porque tavam tudo se batendo, jogando água, cerveja, dando garrafada na cabeça. Na brincadeira, não barracalmente. Tentaram me dar um cuecão na pista e abrir minha camisa**. Eu tô falando muito sério, foi um esquema tocaia. Só por diversão, porque não tem nada de especial na minha cueca (ui) nem na camisa. Tão classudo, eu achei. Bem sétima bê***. A parede quase abriu a minha cabeça, tô com galo. E gente dançando em mesa. Tirando par ou ímpar pra ver quem pega quem. E é engraçado que só mulher pode se comportar assim, se fosse homem já teriam colocado pra fora. Sem contar que, se dois homens tirassem par ou ímpar pra ver qual ficaria comigo, eu ia achar o cúmulo do machismo e bateria nos dois. Aí iam chamar a minha mãe pra dar bronca.
As organizadoras da festa precisam fazer uma enquete sobre o ciclo hormonal das freqüentadoras antes de estabelecer uma data. Tô precisando muito sair com meus amigos homens.
...
Tava com dó de postar e descer o post anterior. Que saco.
* quando eu faço propaganda da festa, é um cocô. Quando eu fico quieta, toca tudo aquilo que eu amo e falo pra todo mundo.
** a minha sorte é que tinha um alfinetinho salvador.
*** a única vez que a minha mãe foi chamada na escola foi quando eu tava na quarta série. Eu tinha batido horrores num menino que tinha apertado a minha bunda. Eu já contei isso, acho. Talvez minha dificuldade em aceitar a minha heterossexualidade tenha a ver com outra história, que eu já devo ter contado aqui. Meu par na festa junina faltou, eu era a noiva. Largada no altar. Aí tive que ser a mulher do padre. Tipo a filha da puta, né. Na verdade, deve ser a raíz de todos os meus problemas em relacionamentos, gays ou heteros. Ser largada no altar. A gente não se recupera disso. Marco Antônio, o nome da bicha que arruinou todas as minhas chances de ser saudável. Um dia preciso contar direito sobre as minhas investidas heterossexuais falidas, é tão patético. Não que as gays sejam menos patéticas e falidas, oi.
4 comentários:
GENTZZ!! ou eu já cheguei moointo bêbaada lá e achei tudo um saco, gente feia e afins [tanto que corri pro vegas no final haha], ou num sei, viu. é minha preguiça de sapatão [explico isso num post logo menos]. mas adorei te ver lá. bjo!
nao acredito q teve essa festa TAMBEM. assim. emendada. ê mundo grande e sem portera.
hehehehe
bater no menino que apertou sua bunda é nota 10.
Mas sempre tem um marco antonio no nosso caminho pra zoar as coisas... acho que quase ninguém escapa.
começo a achar que eu sou pé friooooooo..é sempre baum qdo num tô..ain!
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